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Disputas acirradas marcam primeiro turno das eleições

09 terça-feira out 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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disputa acirrada, Eduardo Braga, Plínio Valério, primeiro turno, Senado Federal, Vanessa Grazziotin

urna-TSE-Divulgacao

O primeiro turno das eleições gerais de 2018 terminou no último domingo, dia 7, sem maiores surpresas, pelo menos no que diz respeito aos candidatos à Presidência da República e ao governo do Estado do Amazonas, a não ser pela inversão de posições dos candidatos Amazonino Mendes (PDT) e Wilson Lima (PSC).

O governador Amazonino Mendes, pleiteante à reeleição e também conhecido como Negão, tinha, no dia 5 de outubro, conforme pesquisa do Ibope, a preferência de 35% dos eleitores, enquanto o adversário mais próximo estava a uma distância de três pontos percentuais. Wilson Lima tinha, no mesmo dia, a preferência de 32% dos votantes.

Para quem acompanhou a apuração, o fato mais emocionante talvez tenha sido o rali de votos ao Senado Federal entre o deputado Luiz Castro (Rede) e o senador Eduardo Braga (MDB)

No entanto, o que as urnas mostraram e a apuração confirmou com o envio da decisão pelo governo estadual ao segundo turno é que Wilson Lima tem 33,73% dos votos válidos, jogando o Negão para correr atrás e transformar o prejuízo em vantagem nos últimos 20 dias de campanha até o último domingo de outubro, ali pertinho do dia das Bruxas, pois com a preferência de 32,74% dos eleitores a disputa até lá vai ser acirrada.

No panorama nacional não surpreendeu ninguém a confirmação da disputa pela Presidência da República ir ao segundo turno, embora a margem que as urnas deram a Jair Bolsonaro, com 46,03%, ante o petista Fernando Haddad, o qual obteve 29,28% dos votos válidos, coloque Bolsonaro a quase 17 pontos percentuais à frente do discípulo e consulente do agora presidiário nº 1 do PT.

O desempenho acima da expectativa de Bolsonaro repercutiu nos mercados nesta segunda-feira, dia 8, quando a B3, (ex-Bovespa) chegou a operar em alta superior a 4%, enquanto na outra ponta a cotação do dólar norte-americano caiu quase 3% antes do meio-dia.

Analistas de mercado veem com bons olhos a evolução do candidato do PSL, que também usufrui de expansão de sua bancada no Congresso Nacional. Esse fato, dizem os observadores, vai dar maior governabilidade a um eventual futuro governo de Bolsonaro.

Voltando às disputas políticas locais, é digno de registro a eleição do vereador Plínio Valério (PSDB) ao Senado Federal. Com mais de 834 mil votos, Plínio é senador da República pelo Amazonas e já se comprometeu em defender o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) em Brasília. Aliás, a ZFM perdeu um grande defensor com o fracasso da tentativa de reeleição do deputado federal Pauderney Avelino (DEM).

Para quem acompanhou ao vivo (ou quase, pois houve falhas na transmissão dos trabalhos) a apuração dos votos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), talvez o fato mais emocionante tenha sido o rali de votos ao Senado Federal entre o deputado Luiz Castro (Rede) e o senador Eduardo Braga (MDB). Castro liderou praticamente toda a apuração e estava prestes a comemorar a vitória quando Braga, aos 96% da apuração, deu o troco e virou o resultado a seu favor. Ele se reelegeu com 607,2 mil votos, enquanto Luiz Castro sensibilizou 581,5 mil eleitores.

Outros dois políticos não conseguiram se eleger: Alfredo Nascimento (PR) buscava mandato de senador, e Vanessa Grazziotin (PCdoB) postulante à reeleição.

O eleitor agora vai aguardar a apresentação de propostas pelos candidatos ao governo estadual e à Presidência da República para definir seu voto, enquanto esses candidatos também vão correr atrás de compor apoio que lhes dê melhor desempenho no próximo round das urnas, no dia 28 de outubro

Sofismas, falácias e chifres em cabeça de cavalo

25 terça-feira nov 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Collor de Mello, Eduardo Braga, emprego, indústria, postos de trabalho, zona franca

Na última quarta-feira, 19, o engenheiro elétrico e senador Eduardo Braga (PMDB) resolveu manter o palanque de campanha armado, mesmo após as eleições nas quais ele foi derrotado pelo governador José Melo (Pros). Para isso usou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelos quais, afirma o senador, em outubro, o Amazonas teve a maior perda de empregos dos últimos 12 anos.

Empregos-PIM-2003-14

Braga, que se depender de algumas lideranças de seu partido pode ir parar no Ministério das Minas e Energia, é um bom aprendiz de sofismas e tem buscado ultrapassar mestres como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de não perder seu precioso tempo sem buscar, também, seguir o exemplo das falácias pregadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) durante a campanha.

Da afirmação do senador em seu Facebook fica a triste impressão de que, em vez de trabalhar para fortalecer a ZFM, ele prefere brigar com os números para tentar pôr chifres em cabeça de cavalo

Espelhado nos dois mestres de afirmações capciosas, o senador afirma que a perda de 862 postos de trabalho contabilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no mês de outubro é “a maior perda de emprego dos últimos 12 anos, um recorde muito negativo para o nosso estado.”

Em outras palavras, o senador busca dar a impressão de que durante sua administração de oito anos o Amazonas teria vivido um clima de pleno emprego e, pior, também afirma que o atual governo nada faz para contornar tal situação.

No entanto, o sofisma é desmontado pela simples apresentação dos números coligidos pela Suframa nos Indicadores Industriais. Por ali é possível verificar que, durante a gestão de Eduardo Braga, houve o segundo maior recorde de perda de postos de trabalho no Polo Industrial de Manaus, somente ultrapassado pelo desmonte patrocinado pelo governo Collor de Mello nos anos 1990.

Naquela época, as indústrias incentivadas de Manaus fecharam o ano de 1990 com 76.798 empregos, conforme os Indicadores da Suframa. Três anos depois, o número de postos de trabalho havia sido reduzido pela metade. Em 1993, só restavam 37.734 empregos com carteira assinada no PIM. Foi a contribuição do “caçador de marajás”, de triste memória, para afundar o polo de indústrias de Manaus.

Já o governo do senador Eduardo Braga conseguiu encarar céu de brigadeiro desde seu início, em 2003, quando as indústrias empregavam 64.991, até 2008, momento em que o PIM empregava, diretamente, 106.914 pessoas. Mas aí as coisas mudaram e fatores que não dependiam nem das indústrias locais, e muito menos do governo brasileiro, fizeram o número de empregos cair para 92.699. Foram detonados, de um ano para outro, exatos 14.215 postos de trabalho. Se o senador quisesse mostrar os fatos econômicos era só fazer uma rápida pesquisa nos números divulgados pela Suframa periodicamente.

Para não fazer o mesmo jogo, é necessário informar que, no ano seguinte, o número de postos trabalho passou para 103.662. Assim, foram recuperados mais de 10 mil postos no PIM, mas ainda ficou um saldo negativo de 3.252 empregos não recuperados no fim da gestão de Eduardo Braga.

Agora, na gestão Aziz/José Melo, a partir de 2011, quando o PIM empregava 118.349 pessoas, há um equilíbrio e até os últimos indicadores divulgados pela Suframa, o número de empregos, em 2014, é, em média, de 122.074, com ligeira perda de 78 postos no intervalo 2012/2013.

Da afirmação do senador em seu Facebook fica a triste impressão de que, em vez de trabalhar para fortalecer a ZFM, ele prefere brigar com os números para tentar pôr chifres em cabeça de cavalo.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 25/11/2014

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