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Arquivos da Tag: Arena da Amazônia

Ar de cidade cosmopolita e a violência

02 sábado ago 2014

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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Arena da Amazônia, Índia, Bar do Armando, copa do mundo, estrangeiro, futebol, inglês, largo de São Sebastião, Singapura, turismo

O resultado do jogo entre Itália e Inglaterra todo mundo já sabe, agora outras coisas que os ingleses fizeram, ou não fizeram, enquanto estavam em Manaus ainda estão por ser mais divulgadas, como, por exemplo, se o príncipe Harry esteve mesmo na capital do Amazonas.

Largo-Copa-ELiborio

É tão certo que ele aqui aportou, que até passeio de barco ele fez pelo rio Negro, mas, devido ao calor, se sentiu mal e teve quer ser atendido por um médico, ou médica, como querem alguns.

O que se sabe com certeza é que um cavalheiro inglês tirou a roupa e fez pipi em plena Arena da Amazônia. Como os ingleses parecem ter medo de calor, deve ter tirado a roupa por essa causa, o restante foi causado por necessidade fisiológica, afinal, se o torcedor paga uma grana alta pelo ingresso, ele não vai querer perder um lance do jogo, embora no caso presente, além do lance, deve ter perdido a vergonha.

Porém, Manaus está uma festa só, em função dos jogos da Copa de 2014, independente de o Brasil jogar ou não, os espaços públicos onde há transmissão dos jogos e eventos culturais têm sido tomados pelas pessoas que querem ver os jogos e se divertir com algo a mais, como na Ponta negra e no largo de São Sebastião.

O que se sabe com certeza é que um cavalheiro inglês tirou a roupa e fez pipi em plena Arena da Amazônia

Neste domingo, quem se deu ao trabalho de ir ao largo deve ter se surpreendido com a diversidade de países ali representados por pessoas que vieram a Manaus embaladas pelos jogos da Copa do Mundo.

Se o manauense não sentiu muita diferença na cidade nos últimos tempos, quem veio de fora pôde perceber a riqueza cultural da cidade pelos eventos disponíveis nos vários espaços públicos, além das atrações turísticas que, em última instância, são peculiares à Amazônia.

Se no largo de São Sebastião estava fácil encontrar, sentados no mesmo banco, um natural de Cingapura, um inglês e um indiano, mais difícil era a comunicação para quem não fala nada de inglês.

Talvez esta seja uma das explicações para aproximar as três pessoas nessa situação, já que o único a ‘arranhar’ o português, misturado com espanhol, era o cingapuriano, que contou ser casado com colombiana. Tirando o calor, não reclamaram da cidade e disseram ter-se surpreendido, no bom sentido, com Manaus.

Ver o largo lotado de pessoas de outros países dá um ar cosmopolita à cidade, assim como aconteceu em alguns shoppings centers e, como não podia deixar de ser, na região do porto da Manaus Moderna. Ali, cada lancha que saía tinha boa parte da lotação feita por turistas estrangeiros embevecidos pelo tamanho e a cor das águas do Negro, principalmente nesta época do ano e em domingo como o do dia 15, com muito sol.

O registro negativo nessa primeira Copa do Mundo da qual Manaus sedia jogos fica por conta da violência, apesar das ações de segurança. Só no dia do primeiro jogo do Brasil, entre acidentes de trânsito e mortes violentas foram registrados dez casos, enquanto no último fim de semana os registros do IML dão conta de 13 mortes. Quase normal.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 17/06/2014

Festa juninas, rio cheio e Copa do Mundo

31 quinta-feira jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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Arena da Amazônia, água, bumbás, cangaços, canoa, cirandas, festejos juninos, junho, Manaus, namorado, Ponta Negra, quadrilhas, rio Negro, santo Antonio, turismo

O fenômeno da enchente nos rios amazônicos é oportunidade para se admirar, mais ainda, as belezas naturais, e outras nem tanto, que cercam Manaus, mesmo sem as praias naturais, de rio, e principalmente do rio Negro com suas areias brancas.

Em um passeio pelo entorno da cidade, preferencialmente de barco, já dá para sentir as mudanças ocorridas nesta época do ano, apesar dos malefícios trazidos pelas águas para quem vive às margens de rios e igarapés.

Folclore-ELiborio

Os dias de junho, com todo esse sol e os atrativos da região bem mereceriam o título que Carlos Drummond de Andrade deu a uma de suas obras, o livro de crônicas “Os Dias Lindos”.

Mas junho não é só a beleza das águas transbordantes do rio Negro, é também o mês das festas populares, que, por aqui, já foram juninas e, seja por causa dos bumbás de Parintins ou por motivos diferentes, foram praticamente transferidas para o mês de julho, apesar de serem juninas tanto na coreografia quanto na gastronomia, esta, aliás, a melhor parte.

Vai longe a época em que as danças folclóricas eram coisas de amador, com apresentações de pessoas que participavam pelo simples espírito de diversão, pela brincadeira em si

Os festejos juninos, com suas quadrilhas, cirandas, cangaços, bumbás entre outras tantas e tão famosas servem para um propósito nem sempre explícito que é o de integrar e unir pessoas aficionadas a essas farras, no bom sentido, claro.

No entanto, vai longe a época em que as danças folclóricas eram coisas de amador, com apresentações de pessoas que participavam pelo simples espírito de diversão, pela brincadeira em si e, por que não, pelas moças e rapazes com os quais passavam a conviver nesse período e, com grande frequência, por período bem maior depois das festas juninas.

É nessa parte da história que entra em cena um santo português que fez nome na Itália, onde foi parar por acaso, ou melhor, levado, literalmente, pelos ventos, naquele tempo, lá pelo século XI, quando as velas e os remos eram a força motriz de navios pelos mares-oceanos do mundo.

Conhecido como protetor dos pobres e dos namorados, Santo Antonio nasceu Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, em Lisboa, no ano de 1195 e, aos 27 anos, se tornou franciscano. Resolveu ir pregar na Espanha, mas foi nessa ocasião que os ventos, em vez de encaminhá-lo ao país vizinho na península Ibérica, findou por depositá-lo em terras italianas.

Antonio radicou-se em Pádua, na região de Vêneto, nordeste da Itália, de onde, mais tarde, tomou emprestado o nome que o tornou famoso pelo mundo cristão, principalmente na Itália, França, Portugal e Brasil.

Após ser chamado pelo papa Leão 13 de “Santo do mundo inteiro” ficou conhecido por seus devotos como Santo Antonio de Pádua, em homenagem à cidade universitária italiana.

Voltando à nossa cidade, pode-se dizer que, se as velas e rezas a Santo Antonio, o santo casamenteiro, são manifestações de fé mais reservadas, não é o que acontece, por exemplo, com a procissão fluvial de São Pedro, nas ensolaradas tardes do fim do mês de junho, quando pescadores e boa parte da população manauara vai de barcos ou acompanha a procissão da orla da cidade.

Junho, em Manaus, é tudo isso e mais a Copa do Mundo que, neste ano, tomou a Arena da Amazônia para os jogos, além de se apossar da Ponta Negra para eventos culturais.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 10/06/2014

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