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Quanto custa sua conta bancária?

14 terça-feira nov 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, banco, Brasil, serviços, tarifa bancária

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Conta bancária quase todo mundo tem, ou deveria ter. Afinal, não tem como deixar de receber valores e fazer a contrapartida: pagar os compromissos, esses, felizmente para os bancos, são a parte onde o lucro parece chegar em maior volume quando o correntista recorre ao crédito rotativo de seu cheque (??) especial, que, hoje, deixou só o especial, pois os cheques são coisa em extinção com a adoção das novas tecnologias que colocam, via internet, transferências de recursos em tempo real ao alcance de qualquer correntista.

De qualquer correntista é modo de falar, na realidade é aí que entra a variável custo de uma conta corrente. Os bancos, conforme normas do Banco Central do Brasil (BC), dispõem a seus correntistas pacotes compostos por diversos serviços, com fundamento na renda e no movimento da conta do cliente. É o caso da linha Estilo, no Banco do Brasil, e Van Gogh, no Santander, só para ficar em dois exemplos. Para o cliente, pacotes de serviços top têm custo bem mais alto que um pacote básico, obviamente.

O problema – para o correntista – é quando este não se dá conta de que não utiliza a maioria dos serviços pelos quais paga, mensalmente, um valor, que, se bem administrado, pode ser reduzido para atender – realmente – as necessidades do dono da conta e não o faturamento do banco.

Pacotes com serviços similares tinham preços semelhantes, no mês de setembro, nos bancos do Brasil e Santander, custando pouco mais de trinta e quatro reais por mês. Parece pouco, mas se você fizer o cálculo de quanto isso vai lhe custar no fim de um ano, mais de quatrocentos reais nestas duas instituições, pode mudar sua atitude, principalmente quando o pacote passa, sem aviso prévio, para o dobro do que você está acostumado a pagar, mesmo sem utilizar os tais serviços disponibilizados.

Outros dois bancos – Bradesco e Caixa Econômica – também em setembro, cobravam entre vinte e vinte e dois reais por um pacote de serviços, totalizando algo como duzentos e cinquenta reais por ano.

Os serviços são disponibilizados, se o cliente não necessita ou não usa, vai pagar assim mesmo. A menos que resolva mudar para outro pacote que lhe seja mais adequado. É aí que as mudanças ocorridas no atendimento das instituições financeiras começam a fazer a diferença, uma vez que o atendimento presencial também é mais caro e as instituições financeiras têm maiores custos. Ao cliente, que tem necessidade de ir a um banco, resta a possibilidade de iniciar o sacrifício de começar a pagar – também – seus pecados, p ois o que não vai faltar são filas para tomar seu precioso tempo, além da paciência.

Conforme o BC, entre 2010 e 2014, os pontos de atendimentos, sem contar ATM e POS, passaram de 265.713 para 286.935, em todo o Brasil, isto depois de ter um pico, em 2013, quando atingiram o total de 325.570 pontos. Quer dizer, houve uma queda na quantidade de pontos de atendimentos de quase 12% entre 2013 e 2014. Na região Norte, em 2013, havia 16.886 pontos de atendimento que caíram para 15.545 no ano seguinte, redução de 8% de um ano para o outro.

Mas se os pontos de atendimento bancário caíram, o mesmo se pode dizer do número de instituições financeiras que operavam no país entre 2010 e 2014. Naquele ano havia em atividade no Brasil 1.617 entidades financeiras que caíram para 1.392 em 2014, uma redução de 14%. Já o preço dos pacotes de serviços mantiveram a curva em ascensão.

Se houve melhora no atendimento é algo a ser provado, mas os lucros dos bancos se mantêm nos mesmos patamares de sempre: bem altos

Abra sua conta, o serviço é grátis

18 terça-feira abr 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, banco, Bradesco, digital, informática, serviço

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Bancos existem, de modo geral, para intermediar operações financeiras, mas dependem da confiança do mercado para que suas atividades tenham sucesso e o estabelecimento bancário possa apresentar resultado positivo e remunerar acionistas. Isto é, também devem obter lucro de sua atividade.

No Brasil, seja o governo de esquerda ou de direita, do PT ou do PMDB, como hoje com Temer presidente, ou mesmo quando os militares governaram o país por mais de duas décadas, os bancos sempre se deram bem e faturaram alto, fato que não impediu escândalos envolvendo essas instituições financeiras com falências ou perda do controle para outros grupos.

Os bancos iniciaram a informatização de seus controles e rotinas muito cedo, tão logo apareceu tecnologia apropriado no Brasil

Os escândalos, com as maracutaias que minaram a operação de bancos estaduais, fizeram esse tipo de “banco de desenvolvimento”, como os finados bancos do Estado do Amazonas e Banerj, para ficar só com dois exemplos, sair do mercado, assim como outros bancos privados dos quais pouco ou quase nada se ouve falar, exemplo: Banco Nacional do Norte, Econômico, Real e Sulbrasileiro.

Os bancos iniciaram a informatização de seus controles e rotinas muito cedo, tão logo apareceu tecnologia apropriado no Brasil e, lembro que o primeiro caixa eletrônico – do Bradesco, quando este ainda tinha como razão social Banco Brasileiro de Desconto S/A – era um quiosque blindado, amarelo, com cerca de 1,5 m de altura, por 2 m de comprimento e mais ou menos 1,5 m de largura, instalado com uma luz vermelha, piscante 24 horas, instalado na praça Adalberto Vale, próximo ao Hotel Amazonas, também naquela praça, no centro de Manaus.

Desde lá, os bancos tomaram a dianteira no sentido de reduzir custos e, consequentemente, ampliar lucros. Para variar, perceberam que o ônus da mão de obra poderia ser reduzido com o uso da informática. Além disso, as instalações físicas, que nos anos oitenta eram amplas, também poderiam ser menores, baixando os custos dos bancos mais ainda.

A solução – para os bancos – foi montar caixas eletrônicos em suas agências e disseminá-los em pontos estratégicos, criando locais de autoatendimento, ou melhor, locais onde o cliente vira funcionário sem remuneração e executa tarefas que um dia já foram privilégio – ou ganha-pão – dos bancários.

Mas, lá por meados da década de 1990, o Brasil começou a ser servido pela internet. Foi o momento em que os bancos deram o pulo do gato: os computadores pessoais entraram no cotidiano de todo mundo e os bancos estimularam clientes a movimentar suas contas por vias digitais, enquanto o cliente ganhava comodidade, os bancos baixavam custos reduzindo seu pessoal.

Com a base de clientes operando virtualmente, a popularização dos smartphones melhorou a vida dos clientes e ainda mais a dos bancos que aproveitaram para lançar contas digitais – só operadas pela internet e caixas eletrônicos – bancos grandes nem cobravam taxas por esse tipo de serviço, abriam a conta gratuitamente e, como diz o “caboco”, já estava de bom tamanho.

Agora, com a base de clientes abrangendo cerca de 70% da população acima de 15 anos, segundo o Banco Central, os bancos tradicionais estão fazendo o movimento contrário e começando a cobrar taxas para movimentar contas digitais. Esse fato abre oportunidade para bancos virtuais entrarem no negócio de banco virtual com serviço, até agora, grátis.

Como um pacote básico no Bradesco ou Banco do Brasil não fica abaixo dos R$ 30 por mês, quem optar pelos bancos virtuais entra ganhando, afinal, o futuro não aponta escapatória, serviços financeiros estarão na internet.

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