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PIB: Consumo das famílias cai pelo segundo ano consecutivo

09 sexta-feira nov 2018

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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agropecuária, comércio, consumo, contas nacionais, PIB, serviços

PIB 2016-IBGE-20181109

O Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 6,267 trilhões em 2016 e a sua queda percentual em relação a 2015 foi revisada de -3,5%para -3,3%. O resultado de 2016 decorreu de uma queda de 2,9% do Valor Adicionado Bruto (VAB) e de um decréscimo de 5,6% dos Impostos sobre produtos, líquidos de subsídios.

Os três setores econômicos mostraram quedas: agropecuária (-5,2%), indústria (-4,6%) e serviços (-2,3%). Com isso, o PIB per capita foi de R$ 30.548, com queda em volume de 4,1%).

O consumo das famílias, que representa 62,8% do PIB, caiu pelo segundo ano consecutivo: em 2016 (-3,8%) e em 2015 (- 3,2%). Por outro lado, a despesa de consumo final do governo cresceu 0,2% em 2016, após recuar em 2015 (-1,4%).

De 2015 para 2016, a taxa de investimento caiu de 17,8% para 15,5%, chegando ao seu menor percentual na série histórica iniciada em 1995.

Em 2016, o setor externo novamente contribuiu positivamente para o PIB, com as exportações subindo 0,9%, uma variação ainda positiva, embora menor do que os 6,8% de 2015. A queda nas importações (-10,3%) foi menos intensa que a de 2015 (-14,2%).

Pela primeira vez na série do Sistema de Contas Nacionais do Brasil – referência 2010, o setor empresas não financeiras mostrou capacidade de financiamento (R$ 20,7 bilhões).

Em relação às empresas do setor financeiro, o valor adicionado bruto teve crescimento nominal de 16,7% e alcançou R$ 423,4 bilhões. Contribuiu para esse resultado o aumento da Selic, que fechou o ano no patamar médio de 14,2% a.a, contra 13,5% a.a em 2015.

Essas e outras informações integram o Sistema de Contas Nacionais 2010-2016 – referência 2010, que agrega novos dados, mais amplos e detalhados, do próprio IBGE e fontes externas, além de atualizações metodológicas, que revisam os resultados divulgados pelas Contas Nacionais Trimestrais. Veja mais no site do IBGE.

Indústria (-4,6%) e serviços (-2,3%) e agropecuária (-5,2%) caem em 2016

A Agropecuária recuou 5,2%, após três anos consecutivos de crescimento. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), condições climáticas adversas afetaram o desempenho de importantes culturas, como o milho e a soja, cuja produção recuou 24,8% e 1,1%, respectivamente.

Fonte: IBGE

Quanto custa sua conta bancária?

14 terça-feira nov 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, banco, Brasil, serviços, tarifa bancária

Filadebanco-01-350x270

Conta bancária quase todo mundo tem, ou deveria ter. Afinal, não tem como deixar de receber valores e fazer a contrapartida: pagar os compromissos, esses, felizmente para os bancos, são a parte onde o lucro parece chegar em maior volume quando o correntista recorre ao crédito rotativo de seu cheque (??) especial, que, hoje, deixou só o especial, pois os cheques são coisa em extinção com a adoção das novas tecnologias que colocam, via internet, transferências de recursos em tempo real ao alcance de qualquer correntista.

De qualquer correntista é modo de falar, na realidade é aí que entra a variável custo de uma conta corrente. Os bancos, conforme normas do Banco Central do Brasil (BC), dispõem a seus correntistas pacotes compostos por diversos serviços, com fundamento na renda e no movimento da conta do cliente. É o caso da linha Estilo, no Banco do Brasil, e Van Gogh, no Santander, só para ficar em dois exemplos. Para o cliente, pacotes de serviços top têm custo bem mais alto que um pacote básico, obviamente.

O problema – para o correntista – é quando este não se dá conta de que não utiliza a maioria dos serviços pelos quais paga, mensalmente, um valor, que, se bem administrado, pode ser reduzido para atender – realmente – as necessidades do dono da conta e não o faturamento do banco.

Pacotes com serviços similares tinham preços semelhantes, no mês de setembro, nos bancos do Brasil e Santander, custando pouco mais de trinta e quatro reais por mês. Parece pouco, mas se você fizer o cálculo de quanto isso vai lhe custar no fim de um ano, mais de quatrocentos reais nestas duas instituições, pode mudar sua atitude, principalmente quando o pacote passa, sem aviso prévio, para o dobro do que você está acostumado a pagar, mesmo sem utilizar os tais serviços disponibilizados.

Outros dois bancos – Bradesco e Caixa Econômica – também em setembro, cobravam entre vinte e vinte e dois reais por um pacote de serviços, totalizando algo como duzentos e cinquenta reais por ano.

Os serviços são disponibilizados, se o cliente não necessita ou não usa, vai pagar assim mesmo. A menos que resolva mudar para outro pacote que lhe seja mais adequado. É aí que as mudanças ocorridas no atendimento das instituições financeiras começam a fazer a diferença, uma vez que o atendimento presencial também é mais caro e as instituições financeiras têm maiores custos. Ao cliente, que tem necessidade de ir a um banco, resta a possibilidade de iniciar o sacrifício de começar a pagar – também – seus pecados, p ois o que não vai faltar são filas para tomar seu precioso tempo, além da paciência.

Conforme o BC, entre 2010 e 2014, os pontos de atendimentos, sem contar ATM e POS, passaram de 265.713 para 286.935, em todo o Brasil, isto depois de ter um pico, em 2013, quando atingiram o total de 325.570 pontos. Quer dizer, houve uma queda na quantidade de pontos de atendimentos de quase 12% entre 2013 e 2014. Na região Norte, em 2013, havia 16.886 pontos de atendimento que caíram para 15.545 no ano seguinte, redução de 8% de um ano para o outro.

Mas se os pontos de atendimento bancário caíram, o mesmo se pode dizer do número de instituições financeiras que operavam no país entre 2010 e 2014. Naquele ano havia em atividade no Brasil 1.617 entidades financeiras que caíram para 1.392 em 2014, uma redução de 14%. Já o preço dos pacotes de serviços mantiveram a curva em ascensão.

Se houve melhora no atendimento é algo a ser provado, mas os lucros dos bancos se mantêm nos mesmos patamares de sempre: bem altos

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