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Fiscalização no preço da gasolina

22 terça-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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fiscalização, gasolina, Manaus, preço de combustíveis, Procon

Que há algo de muito errado – para o consumidor do Amazonas – em relação aos preços dos combustíveis praticados em Manaus só não vê quem não quer, como bem se pode ilustrar com os preços de venda nos postos de combustíveis, na semana passada, quando até o óleo diesel ficou acima do preço da gasolina. Mas como tudo que é bom – para o consumidor – acaba logo, a retomada de remarcação nos preços já voltou e a gasolina teve o preço majorado, praticamente em todos os postos, por valores equivalentes.

Assim, o usuário de gasolina, no dia 13 de janeiro, comprava esse combustível a R$ 3,49, o etanol tinha o mesmo preço, enquanto diesel era comercializado a R$ 3,59. Menos de uma semana depois, a gasolina passou para R$ 4,39 ou R$ 4,49 na cidade.

De acordo com a Petrobras, o preço de entrega da gasolina na refinaria, em 14 de janeiro, era de R$ 1,4624, naquele dia, o preço nos postos estava 3,49. Uma boa diferença, que é explicada, conforme o site da Petrobras, pela composição do custo do produto para revenda.

Desta forma: distribuição e revenda 15%; custo do etanol 12%; ICMS 31%, Cide/PIS/Cofins 16% e realização Petrobras 26%. Como se pode ver, a fatia que mais onera a gasolina são os tributos que incidem, cuja a soma – 47% – chega perto dos 50%. Mesmo assim, a “maluquice” dos preços em Manaus não dá para ser entendida, a menos que seja esperteza de quem faz a comercialização, como se observa pelo reajuste simultâneo e praticamente no mesmo o valor, por litro, nas diversas empresas do setor.

Então, nesta segunda-feira, após a grita geral dos consumidores, o Procon informa que está nas ruas fazendo fiscalização. Muito bom. Só não informou porque só agora tomou essa providência que exige uma atitude firme de quem tem a obrigação de zelar pelos direitos do consumidor.

Se o Procon está em campo, teve deputado que já pegou carona – mesmo não tendo que arcar com o custo de seu transporte, uma vez que tem carro e combustível bancado pelo suado dinheiro do consumidor. O parlamentar avisou que, em fevereiro, quando voltar aos trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado, vai propor uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na comercialização de combustíveis em Manaus.

Sem querer tirar o incentivo do deputado estadual, aviso que outras já aconteceram, inclusive na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e o resultado só serviu para ampliar a folha de serviço dos parlamentares, enquanto a situação permanece a mesma.

No entanto, ainda há uma esperança. Como se sabe que os tributos são as parcelas que mais oneram o preço da gasolina e, entre esses, o ICMS, que é estadual, é quem leva a parte maior, bem que esse tributo poderia ser reduzido a fim de baixar os preços ao consumidor. Mesmo assim, caso o Estado faça tal redução, nada garante que o consumidor a alcance e é aí que o Procon deve fazer-se presente, acompanhando diariamente esse segmento comercial.

Fazer blitz para checar documentação – nota fiscal – em posto de gasolina dificilmente vai levar a algum resultado, uma vez que a maioria dos usuários – pessoas físicas – dificilmente solicita tal documento e quando o fazem têm que perder um bom tempo para recebê-lo.

Cabe indagar, por fim, se tem algo de errado no setor de comércio de combustíveis, mesmo que seja aproveitar as brechas da ausência de fiscalização.

Voo de galinha no radar

22 terça-feira maio 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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crise, diesel, economia, gasolina, lucro, Petrobras, PIB

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Dois indicadores listados pelo Banco Central na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 21, chamam a atenção para a freada da atividade econômica que já está se aproximando neste ano. O primeiro é a sinalização dos agentes econômicos quanto ao crescimento dos preços administrados e o segundo é a indicação de queda na geração de riqueza no país.

Com o realinhamento de seus preços ao mercado externo, a companhia assegurou lucro de quase a R$ 7 bilhões no primeiro trimestre deste ano

No que diz respeito aos preços administrados, cuja estimativa subiu de uma semana para outra de 5,20% para 5,40%, sem contar que há três semanas esse patamar era bem inferior e estava situado em 5%, reflete, entre outros fatores, a política de preço dos combustíveis praticada pela Petrobras. Com o realinhamento de seus preços ao mercado externo, a companhia assegurou lucro de quase a R$ 7 bilhões no primeiro trimestre deste exercício, enquanto quem paga a conta, como caminhoneiros, anda fazendo protesto, mas o petróleo é nosso.

Se a Petrobras, desta vez, parece ter encontrado o caminho para o bom desempenho empresarial, mesmo que seja na rota do bolso do usuário de seus produtos, a sinalização quanto à geração de riqueza no Brasil, também conforme a pesquisa do Banco Central, voltou a cair pela terceira semana, quando estava em 2,75% e, na semana passada, chegou a indicar que produto interno bruto (PIB) do país deve crescer 2,50% neste ano.

Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Monitor do PIB relativo a março também não traz boas notícias ao constatar que os números apurados pela FGV são divergentes quanto ao desempenho da economia no primeiro trimestre de 2018, pois a taxa do trimestre é de crescimento de 0,3% com tendência de alta, já a taxa trimestral no comparativo interanual, apesar de ser positiva em 0,9%, apresenta trajetória de queda.

Os analistas da FGV sinalizam algum otimismo quanto ao desempenho da atividade econômica quando registram que esse desempenho dá continuação à inversão da trajetória de queda observada até o último trimestre de 2017, no entanto, acender duas velas em ano de eleição presidencial também vale para esses técnicos. Eles explicam que a agropecuária, a mascote do desempenho no ano passado, fechou o mês de março acumulando retração de 5,2% no acumulado dos três meses iniciais de 2018.

Embalada por fatores externos e internos, a indústria também apresenta baixas. Conforme o Monitor da FGV, a indústria de extração mineral teve retração de -1,6% e a construção de 2,5%. Entre os segmentos mais representativos, o setor e serviços só teve um segmento com retração, o de informação, com baixa de -3,3%.

Enquanto isso, a Bolsa de Valores – B3 – teve uma sessão volátil na segunda-feira, 21, tendo subido até 0,96%, mas no meio da tarde estava em queda de -1,68%, assim, não acompanhou suas congêneres no exterior e foi puxada pela queda de ações como a da Vale e dos bancos, o que não impede de que tal desempenho também tenha a ver com a atração exercida pelos juros mais altos no Estados Unidos.

Em ano de Copa do Mundo, o esporte nacional não parece estar empolgando os brasileiros que continuam a correr atrás de emprego sem que este apareça, enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) continua a identificar imenso contingente de brasileiros em idade produtiva que não estudam e nem trabalham. Na última PNAD Contínua divulgada na sexta-feira, 18, essa massa era de 11,2 milhões de pessoas, em números de 2017, maior do que o contingente encontrado em 2016. É o Brasil perdendo a oportunidade de crescer e melhorar a renda da população por falta de políticas públicas sérias.

Inflação cai e combustível aumenta tributação

26 quarta-feira jul 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, gasolina, inflação, política

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A campanha política para o governo do Amazonas, em eleição suplementar que deve acontecer no próximo dia 6 de agosto, entra na reta final com candidatos buscando votos de eleitores também no interior do Estado e apresentando as prioridades que devem ser trabalhadas pelo eleito quando assumir.

 

Mas se candidatos e candidatas já definiram suas diretrizes de governo, a maioria trabalhando com plano emergencial para um período de pouco mais que um ano, uma grande dúvida ainda paira sobre a realização de eleição direta ou indireta, devido a ações pendentes de julgamento que visam fazer a justiça eleitoral determinar o cumprimento legal de, no presente caso, realizar eleição indireta para o governo estadual.

No mês de junho, por exemplo, o IPCA apresentou queda de -0,23%, assim como o INPC, que ficou em -0,30

De outro lado, as expectativas da economia, em nível nacional, estão se aproximando do otimismo, apesar da decretação do aumento em impostos envolvendo combustíveis como a gasolina.

 

Ao que tudo indica, o arrocho tributário ordenado pelo Palácio do Planalto pegou muito mal para o governo, cujo titular, o presidente Michel Temer, que nunca teve popularidade alta nem média, sentiu o problema na pele e não faltaram conversas em busca entendimento político sobre fatores econômicos, como o aumento de combustível e na seara política, no último fim de semana.

 

Fruto dessas conversas foi o anúncio, nesta segunda-feira, 24, feito pela Petrobras, de que vai reduzir o preço da gasolina e de outros combustíveis nas refinarias. É boa notícia, ficará melhor ainda se essa baixa no preço conseguir chegar até os consumidores, os quais, no fim das contas, são os que pagam o pato.

 

Enquanto isso, a falta de emprego e a consequente redução na renda das famílias vai fazendo o trabalho de aplainar os rumos da atividade econômica com a baixa nos índices de inflação.

 

No mês de junho, por exemplo, o IPCA apresentou queda de -0,23%, assim como o INPC, que ficou em -0,30. Os dois índices são apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado deste exercício, o IPCA ficou em 1,18%, enquanto em 12 meses fechou em 3%.

 

Se os índices do IBGE já dão boas notícias, os índices gerais de preços apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – IGP-M e IGP-DI – mostram desempenho bem melho,r pois ambos tiveram deflação. Em 12 meses o IGP-M acumula -0,78%, enquanto o IGP-DI, no mesmo período, alcançou -1,5%.

 

A má notícia fica por conta das expectativas de mercado, objeto do relatório Focus publicado nesta segunda-feira. Por ali fica-se sabendo que o produto interno bruto (PIB) previsto para 2017 permanece em 0,34%, depois de cair de 0,39% há quatro semanas. Quanto a 2018, a estimativas do mercado agora são de crescimento de 2%, após cair, também há quatro semanas, de 2,10%.

 

Assim, enquanto o Amazonas encaminha eleição direta para o governo do Estado e o presidente Temer consegue – ao que parece – se livrar de maiores complicações no Congresso Nacional, os agentes econômicos se mantêm ainda precavidos para realizar novos investimentos.

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