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Arquivos da Tag: crise

Opções erradas

29 terça-feira maio 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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caminhoneiros, crise, diesel, greve, Manaus, petróleo, política

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Um efeito sombra, se pode ser chamado assim, se abateu sobre Manaus na noite de quinta-feira e levou ao quase pânico proprietários de veículos durante toda a sexta-feira, 25 de maio, com boatos sobre quebra de estoque de combustíveis, principalmente de gasolina e etanol em toda a cidade. O resultado, alimentado pela mídia local, foi uma corrida aos postos de gasolina que culminou com cerca de 70% desses estabelecimentos distribuidores de combustíveis fechados, por volta das 14h, em virtude de estarem com seus reservatórios vazios.

O movimento paredista e de bloqueio de rodovias pelo país afora desencadeado pelos caminhoneiros chegou a Manaus pela via ilegal, assim como o próprio movimento, de bloquear o acesso à refinaria Isaac Sabbá ao longo da sexta-feira e, com isso, impedir a livre distribuição e venda de combustível na capital do Amazonas.

O movimento ilegal dos caminhoneiros foi organizado, conforme seus participantes, pelo aplicativo WhatsApp e esta iniciativa – de usar o aplicativo – deu origem a boatos que “bombaram” nas redes sociais e nos grupos do próprio aplicativo, por mais absurdos que fossem, como o foi a própria corrida aos postos pela cidade.

O que explica aquela corrida aos postos se no sábado, pela manhã, a maioria desses distribuidores estava comercializando combustíveis normalmente? A força da mídia, seja ela nas redes sociais ou nos meios tradicionais como rádio, TVs e jornais, além da própria internet em seus sites noticiosos. Como já registravam os estudiosas da sociologia da comunicação e das mídias, essas práticas seriam as “profecias comunicacionais” que ganharam maior impacto no final do século 20, com a internet e mesmo com setores econômicos que utilizam as novas tecnologias.

Sudeste, Sul e demais regiões brasileiras, assim como parte da região Norte conectada por rodovias, estão até esta segunda-feira, 28, enfrentando dificuldades dada a dependência do país, que tem nas rodovias mais de 60% do modal de circulação de cargas. O perfil de Manaus diverge da maioria das cidades brasileiras por ter uma refinaria instalada. Além disso, a entrada e saída de mercadorias para abastecimento ou distribuição do que aqui é produzido, depende de uma logística diferenciada que tem nos rios uma boa parte das rotas de escoamento, mesmo com o pouco caso das autoridades em relação às hidrovias.

De acordo com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a participação no escoamento de cargas pelas rodovias, no Brasil, atinge o volume de 65%; as ferrovias respondem por 15% e a cabotagem, em conjunto com as hidrovias, respondem por 16% do fluxo de cargas no país, cabendo ao transporte aéreo um residual de 0,2%. Dutovias respondem por 4%.

A opção pelas rodovias no país vem lá de meados do século XX, nos tempos de JK, com aquela política de fazer “50 anos em 5”. De lá para cá pouco se investiu em ferrovias e os números atuais continuam a fomentar essa preferência maléfica do país pelas rodovias, a quais receberam R$ 1,9 bilhão em investimentos – e nem por isso têm boa qualidade –, enquanto as ferrovias tiveram R$ 120 milhões.

Se o movimento dos caminhoneiros começou com a bandeira da reivindicação no corte no preço do óleo diesel, o que pode até ser entendido, pois a própria população sofre com a alta exacerbada no preço da gasolina também, se abre aí uma outra modalidade de debate que envolve a natureza da Petrobras como estatal, fato que, devido a seu monopólio na maioria das operações vinculadas à exploração de petróleo, tira a possibilidade de concorrência neste mercado, enquanto os varejistas, e por esse substantivo entenda-se os postos, são acusados da prática de cartel e não só em Manaus. Isto sem falar da enorme carga tributária incidente sobre os combustíveis, onde os grandes favorecidos são os estados, via arrecadação do Imposto so bre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Por fim cabe um registro acerca da malha aérea nacional, quando se sabe que Brasília concentra pelo menos 40% das conexões dos voos no país. Quer dizer, se o pessoal ligado a navegação aérea em Brasília resolver seguir a rota dos caminhoneiros, além da anunciada greve de petroleiros a partir de quarta-feira, dia 30, não vai faltar nada para o Brasil parar.

Voo de galinha no radar

22 terça-feira maio 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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crise, diesel, economia, gasolina, lucro, Petrobras, PIB

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Dois indicadores listados pelo Banco Central na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 21, chamam a atenção para a freada da atividade econômica que já está se aproximando neste ano. O primeiro é a sinalização dos agentes econômicos quanto ao crescimento dos preços administrados e o segundo é a indicação de queda na geração de riqueza no país.

Com o realinhamento de seus preços ao mercado externo, a companhia assegurou lucro de quase a R$ 7 bilhões no primeiro trimestre deste ano

No que diz respeito aos preços administrados, cuja estimativa subiu de uma semana para outra de 5,20% para 5,40%, sem contar que há três semanas esse patamar era bem inferior e estava situado em 5%, reflete, entre outros fatores, a política de preço dos combustíveis praticada pela Petrobras. Com o realinhamento de seus preços ao mercado externo, a companhia assegurou lucro de quase a R$ 7 bilhões no primeiro trimestre deste exercício, enquanto quem paga a conta, como caminhoneiros, anda fazendo protesto, mas o petróleo é nosso.

Se a Petrobras, desta vez, parece ter encontrado o caminho para o bom desempenho empresarial, mesmo que seja na rota do bolso do usuário de seus produtos, a sinalização quanto à geração de riqueza no Brasil, também conforme a pesquisa do Banco Central, voltou a cair pela terceira semana, quando estava em 2,75% e, na semana passada, chegou a indicar que produto interno bruto (PIB) do país deve crescer 2,50% neste ano.

Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Monitor do PIB relativo a março também não traz boas notícias ao constatar que os números apurados pela FGV são divergentes quanto ao desempenho da economia no primeiro trimestre de 2018, pois a taxa do trimestre é de crescimento de 0,3% com tendência de alta, já a taxa trimestral no comparativo interanual, apesar de ser positiva em 0,9%, apresenta trajetória de queda.

Os analistas da FGV sinalizam algum otimismo quanto ao desempenho da atividade econômica quando registram que esse desempenho dá continuação à inversão da trajetória de queda observada até o último trimestre de 2017, no entanto, acender duas velas em ano de eleição presidencial também vale para esses técnicos. Eles explicam que a agropecuária, a mascote do desempenho no ano passado, fechou o mês de março acumulando retração de 5,2% no acumulado dos três meses iniciais de 2018.

Embalada por fatores externos e internos, a indústria também apresenta baixas. Conforme o Monitor da FGV, a indústria de extração mineral teve retração de -1,6% e a construção de 2,5%. Entre os segmentos mais representativos, o setor e serviços só teve um segmento com retração, o de informação, com baixa de -3,3%.

Enquanto isso, a Bolsa de Valores – B3 – teve uma sessão volátil na segunda-feira, 21, tendo subido até 0,96%, mas no meio da tarde estava em queda de -1,68%, assim, não acompanhou suas congêneres no exterior e foi puxada pela queda de ações como a da Vale e dos bancos, o que não impede de que tal desempenho também tenha a ver com a atração exercida pelos juros mais altos no Estados Unidos.

Em ano de Copa do Mundo, o esporte nacional não parece estar empolgando os brasileiros que continuam a correr atrás de emprego sem que este apareça, enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) continua a identificar imenso contingente de brasileiros em idade produtiva que não estudam e nem trabalham. Na última PNAD Contínua divulgada na sexta-feira, 18, essa massa era de 11,2 milhões de pessoas, em números de 2017, maior do que o contingente encontrado em 2016. É o Brasil perdendo a oportunidade de crescer e melhorar a renda da população por falta de políticas públicas sérias.

Expectativas razoáveis e cautela

26 terça-feira set 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, crise, economia, emprego, Focus, recessão

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Setembro entra em sua quinta e última semana com resultados que deixam o nono mês deste ano com saldo no azul. Entre esses resultados pode-se incluir, finalmente, até a retomada do emprego formal, conforme foi apurado pelo Caged no período referente a agosto/2017, divulgado no último dia 21, quinta-feira.

Na mesma toada – para seguir o vocabulário dos bois de Parintins – a taxa básica de juros mantém a tendência de queda, está em 8,25% com último corte de um ponto percentual realizado pelo Comitê de Política Monetário

Os 163,4 mil novos postos de trabalho acumulados no país durante este exercício, se não são uma notícia que mereça comemoração, em face dos ainda 13 milhões de brasileiros que buscam emprego pelo país afora, pelo menos confirma a tendência, ao longo de cinco meses, de expansão na oferta de empregos formais.

O Amazonas, com saldo positivo de 1.357 novos postos no mês de agosto, concorreu com cerca de 40% das 3.275 novas vagas criadas em toda a região Norte. Pode parecer pouco, mas considerando o tamanho da recessão da qual o Brasil ensaia sair, já oferece algum consolo para aqueles que ainda buscam colocação no mercado formal de trabalho. Na frente o segmento de serviços que criou 860 novos postos de trabalho no mês passado, seguido pela indústria de transformação com a geração de mais outras 475 novas vagas naquele mês.

Mas nem só de emprego vive a economia, tanto é assim que a inflação continua a recuar e os dados coletados pela pesquisa do Banco Central (BC) na semana encerrada no dia 22 e divulgada nesta segunda-feira, 25, mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) se mantém em queda. Tendo iniciado setembro ao nível de 3,45%, na expectativa dos agentes econômicos para este ano, deve fechar o mês abaixo do limite inferior da meta de 3%, conforme o relatório Focus, ao registrar expectativas de 2,97% para este ano.

Na mesma toada – para seguir o vocabulário dos bois de Parintins – a taxa básica de juros mantém a tendência de queda, está em 8,25% com último corte de um ponto percentual realizado pelo Comitê de Política Monetário (Copom), no último dia 6 de setembro. De outro lado, as expectativas dos agentes econômicos estimam que 2017 vai fechar com a Selic em 7%. O mesmo valor também está previsto para 2018.

Quem prefere acompanhar o desempenho da economia por meio da geração de riqueza, também tem boas notícias, pelo menos se depender das expectativas do mercado captadas pela pesquisa do BC. O produto interno bruto (PIB) também se comporta em curva ascendente neste ano. Na primeira semana deste mês, os agentes econômicos estimavam um PIB de 0,39% para 2017, na semana de 11 a 15 de setembro essas previsões passaram para 0,60% e fecharam a semana passada em 0,68%.

A mesma cadência manteve as expectativas do PIB para o próximo ano, tendo iniciado setembro em 2,0 %, atingindo 2,20% no período de 11 a 15 de setembro, para fechar a semana passada em 2,30%.

A má notícia, no entanto, ficou para o final uma vez que as expectativas da produção industrial para 2017 tiveram um ligeiro recuo na visão do mercado, conforme o BC, ao cair de 1,10%, no período de 11 a15 deste mês, para 1,05% na semana passada. A pesquisa do BC captou baixa também nas expectativas para o próximo ano.

As visões positivas do mercado são razoáveis, embora pareçam embutir a cautela inerente aos fatores políticos e à sombra que continua a rondar o mandato do presidente Michel Miguel Temer. Não dá para ser diferente.

Sinais positivos na economia

19 terça-feira set 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, crise, emprego, inflação, investimento, retomada

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Começa a se solidificar com maior intensidade as expectativas do mercado acerca da melhoria no desempenho da economia brasileira à revelia da situação política no Planalto, a qual, ao que parece, volta a se equilibrar na corda bamba com a segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Miguel Temer, patrocinada pelo procurador-geral da República no apagar de sua gestão à frente da Procuradoria Geral da República (PGR), na semana passada.

Mesmo os papéis de companhias como a JBS, cujos acionistas majoritários foram presos por determinação da Justiça – apesar da delação premiada dada a eles -, que tem ações negociadas na BMFBovespa, não conseguiram, na segunda-feira, dia 18, puxar para baixo o índice da Bolsa, considerando as oscilações das ações de uma das maiores empresas do seu ramo no mundo, quando os papéis da JBS chegaram a cair até 3% no pregão matinal.

Se o desempenho da Bolsa indica uma curva ascendente dos negócios que ali são fechados, incluindo a superação de recorde histórico como aconteceu na semana passada, estudos divulgados por instituições financeiras, declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, além de boas novas como a anunciada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), acerca de melhoria na criação de empregos, ratificam a expectativa otimista do fim da crise sob a qual o Brasil se arrasta por mais de dois anos.

São importantes nessa visão de retomada da economia a manutenção dos cortes que vêm sendo efetivados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na taxa básica de juros, a Selic, além, é evidente, da queda na inflação.

Mas como sempre há um porém, o relatório Focus fechado na sexta-feira, 15, e divulgado na segunda-feira, mostra expectativas de alta na inflação para os próximos 12 meses em três dos quatro índices pesquisados com agentes econômicos, sendo o IGP-DI o mais significativo, tendo subido de 4,47%, na pesquisa anterior, para 4,60% na fechada no dia 15 de setembro.

Para este exercício, as expectativas de inflação coletadas pela pesquisa do Banco Central do Brasil ficaram no 2 x 2, isto é, dois dos quatro índices indicam crescimento da inflação neste ano, enquanto os outros dois mantêm previsão de baixa, é esperar para ver, embora a baixa nos juros possa concorrer para aumentar o consumo via crédito.

A lamentar, por enquanto, que a intenção de investimentos, monitorada pelo Portal da Indústria, não tenha crescido com maior vigor, apesar de manter curva ascendente. Em dezembro de 2016 esse indicador era de 44,6 pontos e ascendeu a 47,9 pontos até agosto deste ano.

Como se pode constatar, o movimento de recuperação da economia existe e pode até ser considerado tendência, resta aos agentes econômicos manter essa dinâmica. O problema, como se sabe desde há muito, é o fator político vir a pôr abaixo todo o esforço de recuperação que tem sido feito até agora. Uma dessas situações é a não aprovação, em 2017, da reforma da Previdência. Sem isso, o governo vai continuar com rombos crescentes.

Falcatruas e semipresidencialismo

22 terça-feira ago 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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3conomia, Brasil, crise, distritão, política

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Os agentes econômicos mantêm expectativas, para 2017, que contemplam um tiquinho de otimismo temperado com pessimismo, como registra a pesquisa Focus publicada nesta segunda-feira, 21, pelo Banco Central, a começar pelos indicadores de inflação.

Enquanto IGP-DI e IGP-M, aferidos pela Fundação Getulio Vargas, preveem baixa nos preços no fechamento de 2017, IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e IPC-Fipe apresentaram, na pesquisa encerrada no último dia 18, previsão de alta. No entanto, o mais significativo parece ser a queda registrada no IGP-DI, que evoluiu de -0,83%, na semana passada, para -1,03% nesta semana.

O déficit fiscal, que já tinha a previsão astronômica de atingir R$ 139 bilhões, foi devidamente corrigido em quase 15%

Já onde as decisões do governo pesam mais, como a dívida pública, não há boas notícias. Para este exercício a expectativa subiu de 51,7% do produto interno bruto (PIB), na semana passada, para 51,8% nesta semana, enquanto em 2018, as expectativas para os dois períodos foram de 55,13% para 55,29% do PIB, respectivamente.

 

Conexão que conduz à expansão das expectativas da dívida pública é o que menos falta, a julgar pelos debates que se travam no Congresso Nacional ou medidas que estão em vias de ser discutidas ali, como o tal financiamento público aos partidos políticos, a implantação de um tal “distritão misto”, no campo das reformas políticas que parecem caminhar para deixar tudo como está.

Parodiando nosso temerário – perdoem o trocadilho – presidente, dir-se-ia que a classe política, com as raras exceções que consagram a regra e fugindo da generalização, não está nem aí para as expectativas de mudanças que a todo momento são expressas pela sociedade, seja pela rejeição pura simples aos políticos, seja pelo crescente contingente de pessoas que anunciam a intenção de votar branco, nulo ou simplesmente não comparecer a uma eleição, e o Amazonas, que vive um pleito suplementar, ilustra muito bem essa tendência do eleitorado.

No campo das medidas dependentes da vontade de agentes do setor público, os balões de ensaio propondo aumento de impostos, como ocorreu com o imposto de renda, volta e meia são lançados ou mesmo decretados, exemplo bem recente é a pendenga envolvendo maior tributação em combustíveis. Reduzir gastos, principalmente na esfera federal, não é coisa da qual se ouça falar com a frequência que as finanças públicas, no nível no qual se encontram, requisitam.

O déficit fiscal, que já tinha a previsão astronômica de atingir R$ 139 bilhões, foi devidamente corrigido em quase 15% e o Executivo já anunciou que, neste ano, vai chegar a pelo menos R$ 159 bilhões. Mas o Brasil está bem, devem pensar as ilustres cabeças de suas excelências, do contrário não estariam propondo um fundo partidário de “apenas” R$ 3,6 bilhões para bancar partidos políticos.

Por fim, o chefe do Executivo, Michel Miguel Temer, informa ser partidário de um “semipresidencialismo”, seja lá o que isso possa significar, não deve ser nada bom para o cidadão que paga as contas e tem no seu encalço um debate sobre outra invenção brasileira nascida no Planalto, o tal “distritão misto”, ou será que é “mixto”? Quer dizer, querem mudar e manter tudo como antes, inclusive mordomias e falcatruas, as quais, nem o Ministério Público Federal com a ajuda da Polícia Federal, conseguem pôr um fim.

Otimismo japonês

31 sábado dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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crise, economia, polo industrial, suframa, zona franca

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O segmento de duas rodas do Polo Industrial de Manaus (PIM) se mantém como um dos pilares da indústria incentivada na zona franca e, até setembro deste ano, havia faturado 2.39 bilhões de dólares, pouco mais de um terço do que chegou a comercializar em 2012, quando fechou o exercício com vendas de 6.48 bilhões de dólares. No entanto, nem mesmo esse baixo desempenho que já vem acontecendo desde 2012, teve o poder de tirar o setor do topo dos cinco setores que mais vendem produtos made in ZFM.

Com o desempenho atual, o segmento de duas rodas garante o terceiro lugar em faturamento entre os pouco mais de vinte setores que compõem o contingente de segmentos industriais da Zona Franca de Manaus (ZFM).

 O dirigente da Honda da Amazônia, Paulo Takeuchi, é otimista ao afirmar ter certeza de que o segmento tem muito potencial para crescer

Em 2012, o setor de duas rodas abria suas unidades fabris para mais de 19 mil funcionários e pagava por mês – em média -, entre salários, encargos e benefício (SEB) o equivalente a 47 milhões de dólares. Também na média, cada colaborador do segmento era contemplado com 2.42 mil dólares/mês, o que lhe garantia a quarta posição com despesas dessa natureza entre os setores do PIM.

Os tempos mudaram e, há cinco anos, desde 2012, o faturamento da indústria de duas rodas só cai. Com a crise que pegou o Brasil em 2014, o cenário piorou e não somente para duas rodas. Se antes havia uma baixa na demanda por produtos como motocicletas basicamente em função da queda na oferta de crédito pelos bancos, com a crise e suas consequências, a demanda só ficou menor.

Até setembro deste ano, dizem os Indicadores de Desempenho do PIM, divulgado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), as linhas de produção das montadoras de motocicletas só produziram 714 mil unidades, além de outras 513 mil bicicletas, quantidade muito abaixo do 1,708 milhão de motos fabricadas em 2012, ou as 913 mil bicicletas que saíram das linhas de montagem naquele ano.

Se a demanda enfraqueceu a produção dos veículos de duas rodas, a baixa nesta atividade econômica, por outro lado, mandou para casa nada menos 13 mil colaboradores. Do contingente de 19.655 que trabalhavam nas montadoras do PIM, restaram, em 2016, cerca de 6,7 mil colaboradores que continuam se esforçando para entregar os produtos que são distribuídos pelo Brasil afora, com ou sem crise.

É neste panorama de muita dificuldade e esforço por parte de indústrias e colaboradores que operam no setor de duas rodas do Polo Industrial de Manaus que a Moto Honda da Amazônia completou, na semana passada, 40 anos de instalação na zona franca, onde mantém uma das maiores unidades fabris da Honda.

Neste ano, a Moto Honda comercializou mais de 630 mil motocicletas, fato que lhe garante a terceira posição no ranking de faturamento das indústrias do PIM, além de assegurar à indústria de motos japonesa pelo menos 80% do mercado de motocicletas do país.

A situação ainda é de cautela em face das incertezas econômicas, e também políticas, que afetam o Brasil, mas o dirigente da Honda da Amazônia, Paulo Takeuchi, é otimista ao afirmar ter certeza de que o segmento tem muito potencial para crescer, apesar de, diz ele, não saber quando isso vai acontecer, dada a conjuntura do país.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 29/11/2016

Produção cai, mas emprego melhora na zona franca

31 sábado dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, crise, economia, IBGE, indústria, produção, zona franca

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Os números relativos ao mês de agosto deste ano referentes à produção industrial do Brasil compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que abrangem 14 regiões, ainda trazem más notícias para a maioria desses locais, uma vez que somente três apresentaram resultados positivos no mês de referência.

No geral, a estatística do IBGE revela que apenas os Estados da Bahia (+10,4%) e Pará (+1,2%), além da região Nordeste (+0,8%) apresentaram ganhos de produção no comparativo entre agosto de 2016 e o mês de julho anterior. Assim, o gráfico com esses desempenhos continua de ponta-cabeça, à exceção dos três já mencionados.

 

A média da produção industrial do país aferida em agosto ficou em -3,8%. No caso do Amazonas (-5,7%), apenas os Estados do Paraná (-8,0%) e Espírito Santo (-6,4%) apresentaram desempenho pior, assegurando o terceiro lugar entre as perdas na produção industrial.

Embora não sirva de consolo, é importante registrar que a locomotiva industrial brasileira, o Estado de São Paulo, ficou à frente do Amazonas com queda menor. Seu desempenho, em agosto, foi de -5,4%.

No entanto, se na produção industrial aferida pelo IBGE o saldo, para o Amazonas é desempenho negativo por três meses seguidos, de outro lado, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) tem boas notícias tanto para investidores quanto para trabalhadores, algo ainda bem difícil de se achar pelo país afora.

No que diz respeito aos investidores, os números relativos às aplicações efetivadas pelas organizações do Polo Industrial de Manaus (PIM) nos oito meses encerrados em agosto atingiram média mensal superior, aferida em dólares, à média obtida no exercício de 2015.

Se no ano passado, de acordo com os Indicadores de Desempenho do PIM, a média dos investimentos produtivos chegaram, no fim do ano, ao montante de US$ 8.077 bilhões de dólares, no período de janeiro a agosto deste ano já atingiram a média mensal de 8.134 bilhões, ou cerca de US$ 57 milhões acima da média do ano anterior.

É evidente que nem todos os segmentos com atuação no polo de indústrias incentivadas de Manaus estão ampliando seus investimentos, fato explicado pela (ainda) baixa demanda pelos produtos ali fabricados, porém, pelo menos nove setores estão com investimentos mais significativos neste ano, entre os quais duas rodas, termoplásticos, bebidas e químico.

Segmentos que puxam o faturamento do PIM, como eletroeletrônicos, incluído aí bens de informática, continuam com média de investimento inferior à obtida no exercício de 2015.

Por fim cabe registrar a sequência de dois meses seguidos nos quais as indústrias da Zona Franca de Manaus apresentaram número de admissões superior ao de demissões, fato que resultou, em agosto, na criação de cerca de 3 mil novos postos de trabalho.

Trabalhar para manter esse desempenho e obter do governo as condições necessárias para sair do fundo do poço é a opção tanto do setor privado quanto do público para tirar o país da crise.

 

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 11/10/2016

Baixa no desemprego e indícios de retomada

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, BMF Bovespa, confiança, crise, economia, emprego, investimentos

Os pessimistas podem até dizer que a economia ainda está em crise, que ainda existem muitas pendências a serem resolvidas e até mesmo que a crise política ainda continua a andar, nem que seja por inércia, como bem indicam as novas prisões efetivadas na 35ª fase da Lava-Jato que prendeu, na segunda-feira- 26, o ex-ministro da Fazenda no governo de Lula, e da Casa Civil, na gestão de Dilma Rousseff, Antonio Palocci, mesmo assim cabe registrar que, no campo econômico, já há luz para iluminar o túnel.

Pesquisas que aferem o nível de confiança de consumidores e investidores também começam a detectar alguma melhoria nessas áreas

A boa notícia é dada pelos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo menos no caso do Estado do Amazonas. Pelo Brasil afora, desde agosto de 2015, o gráfico que representa os empregos formais, com carteira assinada, continua no vermelho, isto é, o número de demissões ainda é superior ao de admissões.

No comparativo de julho deste ano com o mês de agosto, cresceu o número de postos de trabalho extintos no país. Em julho foram 91.032 postos exterminados, e em agosto esse número foi ampliado para 94.724. Mesmo assim, pode-se dizer que, no geral, o fundo do poço no desemprego foi no mês de dezembro de 2015. Naquele mês, até Papai Noel parece que perdeu sua vaga no país, pois foram extintos 596.208 postos de trabalho.

No decorrer de 2016, os números registrados pelo Caged indicam que o mês de março foi onde aconteceram o maior número de demissões, deixando um saldo negativo de 118.776 vagas extintas no país. Mesmo assim, pode-se afirmar que os desligamentos começam a perder força, embora não seja ainda uma tendência confirmada.

No entanto, como o fator trabalho geralmente é último a reagir quando o ciclo econômico volta à curva ascendente, é de se esperar que o túnel, assim como as instalações fabris, lojas, oficinas e outros locais de trabalho, voltem a se iluminar no primeiro semestre de 2017. Para isso não faltam outros indícios como, por exemplo, as estimativas de queda da inflação.

No caso dos investimentos, o desempenho da BMFBovespa, neste exercício, pode ser um bom indicador de que os investidores voltaram a ter confiança no país, inclusive os do exterior. Entre janeiro e setembro deste ano, as operações da Bolsa saíram de 46 mil pontos para 58 mil, nível no qual está operando.

De outro lado, pesquisas que aferem o nível de confiança de consumidores e investidores também começam a detectar alguma melhoria nessas áreas. Mais confiança no futuro reduz o medo de perder o emprego, enquanto no caso dos investidores aumenta sua disposição de aplicar recursos no setor produtivo.

Por fim tem a valorização do real, que parece espelhar a acomodação de preços no mercado internacional, reduzindo custos de importação de insumos para o setor produtivo. Como o país mantém uma das mais altas taxas de juros e nos Estados Unidos e zona do euro os juros se aproximam do zero, nada impede que haja uma retomada de investimentos do exterior aportando por aqui muito breve.

Mas, voltando ao Amazonas e ao Caged, o Estado conseguiu, em agosto, reverter os saldos negativos que ampliavam, mês a mês, o número de desempregados. Em julho foram podados 672 postos de trabalho por aqui, enquanto em agosto, o saldo positivo resultou na criação de 983 novas vagas.

Pode parecer pouco, mas se formos olhar em retrospectiva, já é um bom avanço e sinal de retomada pela frente.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 27 e 28/09/2016

Varejo e indústria começam a reagir

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, crise, economia, emprego, indústria, Manaus, varejo, zona franca

Terminada a Olimpíada Rio 2016, quando o Brasil conseguiu, finalmente, obter a simpatia de atletas e até de dirigentes olímpicos, os quais, antes, estavam com o pé atrás sem acreditar na capacidade de o país realizar os jogos de forma segura, onde as críticas também abrangiam a área de saúde, dado o potencial de contrair o zika vírus e outras doenças tropicais, sem falar na poluição nas águas da baía da Guanabara.

No mais, é ano eleitoral, momento para definir quem vai governar Manaus nos próximos quatro anos e o eleito (ou reeleito) já começa o mandato com a missão de driblar a crise

No fim, foi tudo festa e o país conseguiu até mais medalhas do que em outros jogos olímpicos. Mas se a olimpíada aconteceu de forma satisfatória, o país ainda está mergulhado na crise político-econômica desencadeada pelo último governo petista, cujo desenlace deve acontecer a partir do próximo dia 25, quando tem início a sessão do Senado Federal que deve pôr fim ao impasse político que parou a economia brasileira há cerca de dois anos.

No entanto, há boas notícias, as quais, se não indicam o fim dos gráficos de cabeça-para-baixo na atividade econômica, pelo menos deixam transparecer que a economia começa a reagir.

No Polo Industrial de Manaus (PIM), por exemplo, o emprego, no comparativo entre maio e junho deste ano, já apresenta uma ligeira evolução positiva, enquanto o nível de aquisição de insumos no mês de junho foi o maior do primeiro semestre de 2016, sem falar na evolução positiva, mês a mês, desde janeiro de 2016, dos investimentos produtivos efetivados pela indústria da Zona Franca de Manaus (ZFM), de acordo com os Indicadores do PIM referentes a junho.

No comércio também já há números positivos, mesmo que a base de comparação seja entre os meses do primeiro semestre e não contemple, ainda, a evolução de 12 meses.

Conforme a Sondagem Conjuntural do Comércio Varejista de Manaus, divulgada na segunda-feira, 22, pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas (IFPEAM), o varejo apresenta algumas boas novas, a exemplo do emprego, onde a pesquisa da Fecomércio aponta crescimento de 0,19% na comparação entre maio e junho deste ano.

No mesmo compasso, a folha de pagamento do varejo teve evolução positiva de 0,13% entre maio e junho deste ano, enquanto o nível de estoque aumentou 1,10% no período.

Nessa conjuntura, a má notícia é a de que o faturamento dos varejistas caiu 0,55% entre maio e junho de 2016 e a evolução negativa na comparação entre junho de 2015 e o mesmo mês deste ano é de 3,16%. Entre os segmentos que tiveram recuperação detectada pela sondagem do IFPEAM, em junho, estão material de construção e o varejo de bens duráveis.

A travessia do período recessivo parece estar se iniciando e a resolução do imbróglio acerca do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve dar mais fôlego à iniciativa privada para tocar seus projetos e, quem sabe, talvez o governo federal comece, realmente, a trabalhar para aprovar medidas que impactam em toda a atividade econômica.

No mais, é ano eleitoral, momento para definir quem vai governar Manaus nos próximos quatro anos e o eleito (ou reeleito) já começa o mandato com a missão de driblar a crise e oferecer soluções para os muitos problemas da cidade. Falta de dinheiro não vai poder ser argumento impeditivo de realizações, afinal, se a receita do município caiu, os nove candidatos já o sabem, logo, devem oferecer soluções realistas dentro desse quadro.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 23/08/2016

Boas notícias, mas governo ainda atrapalha

20 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, crise, economia, governo, inflação, melhoria, Michel Temer, recessão

Ao fim do primeiro semestre de 2016, as indicações de que o mercado começa a reagir, assim como a expectativa de que o fundo do poço, se ainda não foi atingido, já está bem próximo, irrompem de fontes como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), além de estarem espelhadas na pesquisa semanal realizada pelo Banco Central do Brasil, a Focus, divulgada às segundas-feiras.

De acordo com os Indicadores Industriais relativos ao mês de junho de 2016, divulgado pela CNI na segunda-feira, dia 1º, de cinco indicadores por ela levantados, três têm evolução positiva, dois ainda estão em queda e o quinto, não evoluiu.

O estudo da CNI informa que o faturamento da indústria apresentou crescimento de 2% no mês de junho, ao mesmo tempo em que as horas trabalhadas na produção apresentaram expansão de 0,2%, além de a utilização da capacidade instalada ter crescido 0,3%. A pesquisa informa ainda que o rendimento médio real dos trabalhadores desse segmento da atividade econômica permaneceu estável.

O porém apresentado no estudo da entidade de classe da indústria é que, no período estudado, o emprego apresentou queda de 0,6%, acompanhado – por tabela – por baixa na massa salarial no mesmo nível de 0,6%.

O estudo da CNI destaca o fato de que o crescimento de 2% no faturamento da indústria em junho, em relação ao mês anterior, acontece depois de três meses de quedas consecutivas. A pesquisa esclarece, ainda, que no comparativo com o mesmo mês de 2015, a baixa foi de 8,2%. O mais grave é que, no primeiro semestre deste ano, o acumulado é uma queda de 11,2% no faturamento das indústrias.

Pelo lado do Banco Central, também existem boas e más notícias. As boas são que, para este ano, dos quatro indicadores de inflação pesquisados em relação à semana anterior, três apresentam expectativas de queda e apenas o IPCA permaneceu com a mesma estimativa da semana anterior, de chegar ao fim de 2016 em 7,21%. No entanto, ao se considerar que, há quatro semanas, esse indicador era de 7,27%, mesmo aí há melhorias.

Se o mercado vê o câmbio em queda, com expectativa de 2016 fechar com a moeda norte-americana cotada em R$ 3,30, quando na semana anterior o valor era de R$ 3,34, pelo lado do segmento administrado pelo governo as coisas não estão em céu de brigadeiro.

Exemplo disso é que a dívida líquida do setor público continua a apresentar tendência de alta, impactando, assim, as expectativas em relação à taxa básica de juros, a Selic. De acordo com a pesquisa Focus, 2016 deve fechar com a Selic em 13,50%. Na semana anterior a previsão era de 13,25%.

Quanto à geração de riqueza neste ano, os agentes de mercado consultados pelo Banco Central estão mais otimistas. Há cerca de um mês, a expectativa era de queda em -3,35% no produto interno bruto (PIB). Na semana passada esse valor caiu para -3,27% e nesta semana as expectativas convergiram para -3,24% no fim de 2016.

Se o panorama visto para o setor privado parece se encaminhar para uma reação contra a recessão, o governo ainda não dá sinais de estar fazendo o dever de casa de forma rígida. Para completar, o presidente em exercício, Michel Miguel Temer, que no início de sua gestão dizia não pretender se candidatar à reeleição em 2018, já ensaia sair para candidato. Quer dizer, se for por aí, as medidas duras e necessárias para tirar o país do buraco vão demorar mais ainda.

 

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 2 e 7/08/2016

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