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Boa sorte ao presidente Bolsonaro

30 terça-feira out 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Fernando Haddad, Jair Bolsonaro, novo presidente, Presidência da República, presidiário, PSL, PT

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A campanha eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) traz novas rotas para se fazer política e principalmente, campanhas eleitorais. Essa nova rota deixou meios como rádio, TV, andanças pelas ruas e carreatas muito para trás, quando se trata da busca pelo voto dos eleitores. Sem falar na necessidade de um grande partido político, ou vários de menor tamanho, dando suporte à campanha e estrutura política ao candidato.

Campanhas eleitorais que eram feitas com somas milionárias, contratação de marqueteiros a peso de ouro e aplicação massiva de propaganda nas ruas, TV, rádio e meios impressos são práticas que ficaram no limbo e quem se apegou a elas colheu o preço da derrota nas urnas.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, gastou menos de 1,8 milhões de reais para conseguir a adesão de quase 58 milhões de brasileiros à sua candidatura. É um marco na história das campanhas eleitorais do Brasil. Do outro lado, conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Haddad teve despesas superiores a 34 milhões de reais com a “companheirada” que o apoiou.

Mas nem só de boas notícias vivem as campanhas eleitorais, tanto para os candidatos, quanto para eleitores.

Não foram poucas as amizades desfeitas, algumas vindas da infância, que se acabaram, foram postas de lado, foram literalmente deletadas com um clique no botão para desfazer amizades em redes sociais.

Se amigos, por razões políticas, desfizeram amizade de longas datas, os familiares também se prejudicaram em suas relações por motivos políticos. A mesma coisa parece estar acontecendo no meio político nesse momento em que o Brasil necessita de união entre todos os brasileiros, mas que parece ser coisa ignorada, principalmente por quem perdeu a eleição.

Tal assertiva é fundamentada, por exemplo, na atitude do ex-presidenciável petista, derrotado pelas urnas nas eleições de 2018. Fernando Haddad, ao falar na noite de domingo a seus apoiadores, foi claro ao dizer que os democratas o acompanhariam, que todos deveriam estar vigilantes, que a nação brasileira tem que ser resgatada e coisas do gênero.

Como dizem analistas políticos, o PT parece não ter aprendido nada, com tudo que aconteceu nos últimos anos em que este partido governou o Brasil.

O petista, ao dizer que o PT vai fazer resistência ao governo eleito pelo poder do voto dos brasileiros, ao questionar a prisão do líder maior do PT, que se encontra em uma cela na Polícia Federal de Curitiba, mostra que não há respeito nem pela justiça e muito menos pela democracia por parte de seu partido.

É esse tipo de atitude, esse tipo de apego ao passado, às coisas erradas, desonestas que foram feitas em nome da preservação do poder pelo partido do presidiário que fizeram Fernando Haddad perder as eleições para Bolsonaro, como bem afirmou o senador eleito Cid Gomes.

Não vai longe a constatação de que Bolsonaro não é, de nenhum modo, o candidato ideal para o Brasil, no entanto, o antipetismo, como todos sabem, é que deu fôlego, impulso às adesões ao candidato do PSL, o capitão da reserva Jair Bolsonaro, levando-o à Presidência da República a partir do dia 1º de janeiro de 2019.

Ao candidato e partido derrotados caberiam o gesto de boa vontade, aquele mesmo apregoado durante a campanha, de que governaria com a visão de fazer o que for bom, melhor para o país. Isso poderia ter começado ainda na noite de domingo, com um simples telefonema ao presidente eleito, se não para parabenizá-lo, pelo menos para lhe desejar sorte, algo que qualquer eleito para o cargo vai precisar, e muito. Porém os espíritos continuam armados, mesmo após a campanha e o fim da eleição.

Boa sorte ao presidente Bolsonaro.

Sem propostas, melhor desconstruir o adversário

16 terça-feira out 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Fernando Haddad, Jair Bolsonaro, presidencíaveis, propostas, segundo turno

É possível que o eleitor brasileiro, nestas eleições, esteja enfrentando dificuldades como nunca antes aconteceu para definir seu candidato a presidente da República. Tal fato é agravado pelas pesquisas de intenção de voto que ora apontam para um lado ora para outro, sendo mais um fator a complicar a escolha do eleitor, sem falar em “mentiras sinceras” e outras nem tanto.

Se o poder de persuasão do político vinha  de sua oratória, de sua argumentação, agora o convencimento do eleitor é conseguido com mentiras ou meias-verdades

Se o eleitor busca novas opções em candidatos que no currículo pelo menos não tenham registros desabonadores, como aqueles que envolvem políticos com a corrupção e outras péssimas práticas relativas aos recursos públicos, a polarização que aí está findou por ofuscar algumas candidaturas que poderiam ser muito boas escolhas, mas que naufragaram no primeiro turno.

A busca de informações sobre os candidatos a qualquer cargo eletivo, com a finalidade de balizar o voto e escolher conscientemente o candidato que seja melhor, infelizmente não faz parte do processo de escolha da maioria dos eleitores. Para agravar essa falta de método ainda existe a cultura (?) em boa parte da população de pedir favores ao político que está em campanha na caça de votos.

Fica difícil, se não impossível, para esse tipo de eleitor exigir do candidato que não seja corrupto, quando só o fato de ser ficha limpa já é usado como se fosse alguma conquista por parte do político. Este “esquece”, convenientemente, que honestidade no trato com a coisa pública e na vida das pessoas é apenas o mínimo necessário para possibilitar o convívio em sociedade com alguma harmonia.

É no mínimo triste assistir às campanhas eleitorais como as vemos hoje. Primeiro pelo exército de disseminadores de notícias falsas que se apossaram das redes sociais e se dedicam a desinformar, a desconstruir as candidaturas rivais, seja a partir dessas tais fakes news, seja buscando fatos antigos para ‘’provar” que o candidato X fez isso ou aquilo, mesmo que  tal “fato” não tenha base na realidade. Entramos aí no contexto da pós-verdade, onde a “narrativa” tem mais força que o fato.

Se o poder de persuasão do político vinha, tempos atrás, de sua oratória, de sua argumentação, agora o convencimento do eleitor é conseguido com mentiras ou meias-verdades, o que dá no mesmo. Sem falar na omissão daquele que se recusa a participar de debates, por exemplo.

Já vi, em outra eleição aqui no Amazonas, uma personalidade política filiada ao PCdoB orando contritamente em uma igreja. Nestas eleições esse tipo de espetáculo oportunista ficou com o candidato indicado pelo presidiário nº 1 do PT. Foi a uma igreja católica e até comungou. Se fez a primeira comunhão não se sabe.

No caso dos dois candidatos que estão disputando o segundo turno para a Presidência da República, à falta de propostas novas para apresentar, se limitam – e olha limitação aí -, de um lado, a requentar programas que, já está provado, findam por levar o país a crises como a que vivemos atualmente, com imensos e incontroláveis déficits nas contas públicas. Do outro lado, também não se vê propostas alinhavadas de forma estratégica, com um objetivo a ser cumprido, mas apenas, digamos, amostras, do que poderá ser efetivado.

Independente das campanhas eleitorais e de quem será o próximo inquilino do Palácio da Alvorada, o Brasil caminha para a frente, aos tropeços, mas vai em frente. Dois fatos chamam a atenção nestas eleições. O primeiro é pouco se ouvir falar dos marqueteiros que antes ditavam os rumos da campanha a um custo astronômico. Para onde foram? Que por lá fiquem. O outro fato é o baixo custo dessas eleições, apesar da montanha de recursos públicos que foram disponibilizados.

O Brasil está mudando para melhor, devagar a gente chega a ser um país civilizado, de verdade

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