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Eletrobras AM no ranking das mais endividadas

18 terça-feira set 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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anuário Exame, Eletrobras AM, Melhores e Maiores, prejuízo, ranking das endividadas

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O anuário Melhores & Maiores, publicado pela revista Exame, incluiu, na edição de 2018, dez empresas com operações no Amazonas, a maior parte integrante do Polo Industrial de Manaus (PIM). Em que pese a má conjuntura vivida pelo país em 2017, e no Amazonas em particular, há surpresas agradáveis a relatar, conforme apurado pela publicação da Editora Abril.

A indústria mais bem situada no ranking do anuário é a Samsung, que aparece entre as cinquenta maiores com faturamento estimado pela publicação, no exercício de 2017, de 5.72 bilhões de dólares. A empresa de capital coreano manteve a posição do ano anterior, isto é, permaneceu em 18º lugar entre as 500 maiores listadas por Exame.

A Eletrobras Amazonas aparece em dois rankings: no das companhias com os maiores prejuízos e entre as 20 maiores endividadas

Com menos da metade do faturamento da coreana, a atacadista Petróleo Sabbá faturou 2.24 bilhões de dólares, e seu bom desempenho a levou, da posição 93, em 2016, para 74 em 2017. Já no quesito lucro, a Petróleo Sabbá registrou mais de 62 milhões de dólares como resultado de suas operações no exercício passado.

Ainda no ramo atacadista a organização que demonstra um desempenho excepcional, conforme o anuário, é a Atem’s Distribuidora. A empresa faturou mais de um bilhão de dólares em 2017, com crescimento de 62% no faturamento. A distribuidora apresentou lucro de 32,7 milhões de dólares e subiu 122 posições entre um exercício e outro. Da posição 331, em 2016, assumiu a 209ª em 2017 e está entre as 250 maiores.

A Moto Honda, com faturamento de 1.65 bilhão de dólares em 2017, subiu da posição 112 para a 109 no ano passado, quando manteve 5.785 postos de trabalho.

No segmento de energia a estatal Eletrobras Amazonas aparenta estar sem potência para controlar seus custos. A companhia faturou 1.09 bilhão de dólares e subiu da posição 243 para a 185, entre 2016 e 2017, quando seu resultado negativo foi de 786 milhões de dólares em prejuízo que o contribuinte vai ser chamado a cobrir.

Participando do mesmo setor que a Eletrobras Amazonas, a Cigás aparece pela primeira vez no ranking das 500 Melhores & Maiores de Exame, já ocupando a posição 253. Com faturamento de 845 milhões de dólares, a companhia apresentou lucro de 19,6 milhões de dólares em 2017 e está entre as 300 maiores do ranking.

A Innova, que mantém operações no segmento de química e petroquímica, caiu da posição 313 para 327. A companhia faturou 673 milhões de dólares, com crescimento de 3,3%. O lucro registrado em 2017 foi de 47.7 milhões de dólares.

Na área de bens de consumo, a Arosuco caiu da posição 294 para 338 em 2017, com vendas de 647 milhões de dólares, o que representou baixa de 7,5% em seu faturamento se comparado ao exercício de 2016. A empresa registrou lucro de 79 milhões de dólares.

No mesmo segmento, a P&G, de capital norte-americano, faturou 626 milhões de dólares e também reduziu as vendas em 2,6%. Para piorar a situação, teve prejuízo de 147 milhões de dólares. Com a queda no faturamento, caiu da posição 315 para 348 em 2017.

Por fim, a Panasonic, de capital japonês, caiu da posição 412 para a 438 em 2017, quando suas vendas somaram 474 milhões de dólares.

O anuário Melhores & Maiores traz outras informações acerca do desempenho das empresas, tanto daquelas que integram o setor privado quanto as do setor público e aí a Eletrobras Amazonas se deu mal.

Enquanto a Atem’s Distribuidora aparece nos rankings das 20 empresas que mais cresceram e das mais rentáveis, a Arosuco integra outros três: das que distribuíram maiores dividendos, das menos endividadas e no da geração de riqueza por funcionário.

Do outro lado, a Eletrobras Amazonas aparece em dois rankings: no das companhias com os maiores prejuízos e entre as 20 maiores endividadas.

Apesar desses resultados, sem falar na qualidade do serviço, tem senador querendo mantê-la sob a gestão do Estado em prejuízo do cidadão, do contribuinte e de quem é forçado, pelo monopólio estatal, a comprar seus serviços.

Águas do Negro

27 domingo jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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2014, Adolpho Lisboa, alagar, Barão de São Domingos, comércio tradicional, enchente, Manaus Moderna, mercadão, porto, prejuízo, roadway, rua dos Barés

Quem frequenta a área da Feira da Banana, no entorno da Manaus Moderna, desde a semana passada está convivendo com uma área alagada na rua dos Barés, próximo ao cruzamento com a rua Izabel.

Por ali carros leves passam, como diria o caboclo, fazendo banzeiro, e quem estiver a pé vai encontrar dificuldade para transitar no local devido à falta de passarelas, pois, como se sabe, nos meses de maio/junho, quando a enchente do Negro toma maior volume, é comum que se ande em passarelas nas áreas mais próximas do rio.

Enchente2014

Com as águas no nível de 29,03 m, atingido no último dia 23 de maio, sexta-feira, o rio Negro estava, naquele dia, no mesmo nível do ano de 2013, porém bem abaixo da cota atingida em 2012, quando era de 29,91 m. A se registrar que, entre um ano e outro, as águas do Negro estão subindo, em média, 3 a 4 cm por dia.

Se a comparação se referir a 2012, ano de enchente recorde, as águas do rio Negro subiam, em média, um centímetro por dia nessa época. Pode-se afirmar, dentro dessa perspectiva histórica, que a cheia do Negro, em 2014, não deve atingir níveis muito superiores aos de 2013, embora esta enchente já possa se inscrever entre as maiores já ocorridas. Mesmo com essa perspectiva otimista, nesse campo uma previsão está sujeita a outros fatores que não apenas a simples leitura do quantitativo diário da enchente.

Por ali carros leves passam, como diria o caboclo, fazendo banzeiro, e quem estiver a pé vai encontrar dificuldade para transitar no local devido à falta de passarela

Assim, as contas apresentadas pela prefeitura indicam que, em Manaus, pelo menos a população de 12 bairros já sofre com a invasão das águas do Negro e a região do centro histórico é um desses sítios alagados. Por ali, além da rua dos Barés, as águas já chegaram à rua Barão de São Domingos, ao lado do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, enquanto as escadarias de acesso aos barcos, no porto da Manaus Moderna, estão submersas e o acesso acontece por meio de plataformas.

A estimativa das autoridades é de que cerca de 37 mil famílias já foram atingidas pelas águas da enchente. Por outro lado, a se manter o nível diário da enchente, o rio Negro deve fechar maio com uma cota de 29,31 m. Se concretizada essa expectativa, estará bem próximo do nível da enchente de 2013 quando, em 16 de junho, o rio Negro estava na cota de 29,33 m.

O CPRM prevê que o rio Negro atinja, no máximo, o nível de 29,49 m. Assim, áreas que alagam nas maiores enchentes como a avenida Eduardo Ribeiro, e atingem prédios como da Alfândega, da Receita Federal e instalações do Porto de Manaus, o Roadway, estariam fora dessa expectativa de serem invadidos pelas águas. Ali, a preocupação com enchente maior só acontece a partir da cota de 29,50 m.

De qualquer jeito, já tem comerciante dizendo que as águas começam a atrapalhar seus negócios, como é o caso de quem trabalha na área alagada da rua dos Barés.

Por fim, é de se esperar que o ritmo das chuvas sobre os rios tributários do Negro já tenha diminuído, reduzindo a possibilidade de que  a enchente cause mais prejuízo à população de Manaus, além daquela parte que já está enfrentando as águas.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 27/05/2014

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