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Guerrilha digital e pesquisa eleitoral

17 terça-feira abr 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, eleições, presidente, rede social

midias_sociais350x219   Há quem diga que vivemos, hoje, tempos perigosos e não somente pela violência que se espalha matando, ferindo e assaltando o cidadão pelo país afora. Os tempos perigosos têm sua ramificação mais contundente nas redes sociais onde, na ausência de argumentos para um debate saudável e democrático que consolide conhecimento e apresente soluções para os problemas do país, o que se vê por ali é puro ódio, ofensas às pessoas que, às vezes, nem se conhecem pessoalmente. O pior, no entanto, parece estar por vir.

Em ano eleitoral, esse comportamento contra o adversário, que por aqui virou o “inimigo” desde a propalada “ideologia” petista do “nós contra eles” deve se acirrar ainda mais. Não é por outro motivo que pessoas, cujo pensamento político diverge dessa esquerda que se apropriou do Estado brasileiro e quase o demoliu a pretexto de assistir aos mais necessitados, começam – nas redes sociais – a acirrar o próprio comportamento com frases que não deixam dúvidas sobre como será o clima de campanha e mesmo eleição, pregando dar o troco para guerrilha digital da esquerda nos mesmos moldes pelos quais ela – a esquerda – até agora foi protagonista nesse terreno.

No Brasil que já teve cinco presidentes – ou ex-presidentes – presos, o sexto, encarcerado no último dia 7 de abril, continua a despontar em pesquisas eleitorais como o favorito a ser eleito, novamente, presidente do Brasil nas eleições de 2018. O problema aí é saber se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai aceitar essa candidatura. Argumentos em contrário não faltam como o fato de o petista-mor ser ficha suja, além da condenação em duas instâncias, sem falar na outra meia dúzia de processos em andamento contra ele.

A boa notícia pode ser o fato detectado pela pesquisa do Datafolha e divulgada no último domingo, de que o candidato da extrema direita está marcando passo na pré-campanha que os pré-candidatos já empreendem por todo o país, sem nenhuma fiscalização ou limitação por parte das autoridades eleitorais, quer dizer, o calendário eleitoral parece ter virado letra morta neste ano.

Mesmo assim, não faltam surpresas, seja na pesquisa que trata das eleições presidenciais, seja na que se refere aos pré-candidatos pelo governo do Estado do Amazonas. No caso da eleição presidencial a surpresa pode ser a colocação alcançada pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que tem uma história de vida bem parecida com a do comandante petista, com uma grande diferença: enquanto aquele declarou ter chegado ao cargo de presidente da República sem ter estudado, Barbosa, filho de pedreiro com uma dona de casa, ajudou a criar os sete irmãos estudando e trabalhando e se tornou ministro da corte suprema depois de muito esforço.

Na pesquisa do Datafolha, está atrás de Lula (PT 31%), Bolsonaro (PSL 15%), Marina Silva (Rede 10%) e, em quarto lugar, Joaquim Barbosa (PSB) com 8%, bem melhor situado que algumas raposas da política, inclusive com cargos como Geraldo Alckmin (PSDB 6%), Ciro Gomes (PDT 5%) e Álvaro Dias (Podemos 3%).

No Amazonas a surpresa ficou por conta dos dados divulgados na segunda-feira, 16, pelo Instituto 365 onde quem puxa o favoritismo ao governo estadual nas eleições deste ano é o jornalista Wilson Lima que detém 19,4% da preferência do eleitorado a quatro meses e meio das eleições e à frente do Negão, atual governador do Amazonas, que tem a preferência de 17,8%. David Almeida, presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, tem 14,6%, empatando com Rebecca Garcia, a qual mesmo sem nenhum cargo político e pouca exposição na mídia pode ser considerada como outra surpresa neste momento com 14,3%, acima do senador Omar Aziz (9,7%) e de Francisco Praciano (4,3%).

Mas, como diz o ditado, nesses mais de quatro meses até as eleições ainda vai passar muita água sob a ponte e essa primeira pesquisa registrada é, digamos, um estudo preliminar do terreno eleitoral deste ano.

Seus dados fazem a fortuna das redes sociais

27 terça-feira mar 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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facebook, Google, informação, publicidade, rede social

Para que servem as redes sociais? A maioria das pessoas que as utiliza acredita que as plataformas como WhatsApp, Facebook, Instagram, entre outras, são uma forma de interagir socialmente de maneira remota. Isto é, a rede social possibilita o contato entre os indivíduos que podem estar próximos, mas não presentes, ou mesmo do outro lado do mundo.

A vida está mais cômoda e agradável, em compensação, os riscos aumentaram na mesma proporção dos dados que disponibilizamos na internet

Deve ser um dos lados mais agradáveis das redes sociais a possibilidade de encontrar pessoas que há muito não vemos por termos perdido o contato lá pelas brumas do passado, mesmo que não as tenhamos esquecido e isto, hoje, é um fato corriqueiro. Quem não tem uma história para contar sobre ter descoberto, pelo Facebook, por exemplo, um amigo ou amiga, um ex-colega de trabalho e até mesmo alguém da família com o qual se perdeu o contato?

Redes sociais, no entanto, se prestam para outras coisas como postar aquela foto do tambaqui “bronzeado” e quase pronto para ser saboreado, ou uma caneca de açaí só pra azarar os amigos que deixaram a terrinha e foram morar em outros estados ou mesmo em outro país.

Colocar a foto, ou um vídeo, do filho recém-nascido para mostrar aos familiares distantes, exibir a capa do livro que está lendo, fazer uma breve resenha do último filme que gostou e compartilhar são coisas positivas que não seriam possíveis de fazer sem as redes sociais trazidas pela internet. Mas nem só de boas coisas vive a internet e muito menos as redes sociais.

Em um tempo onde boa parte da vida das pessoas está embutida em um smartphone, e não estou falando apenas de fotos e vídeos pessoais. Refiro-me às facilidades que esses aparelhos trouxeram e que, hoje, dado seu poder de processamento e aos aplicativos, cada vez mais inteligentes, as pessoas já não podem abdicar de possuí-los e tornar a vida mais cômoda e agradável.

Mas, como diria Drummond: “No meio do caminho tinha uma pedra/ Tinha uma pedra no meio do caminho…”, pois nem só de zoar seguidores e fãs na internet se faz uma rede social. Ela é composta, basicamente, de informações, de dados: os seus, de seus amigos, de seus fãs e por aí vai, porque os dados são o combustível que movem as grandes organizações, que surgiram um dia desses, como Google, Facebook e hoje valem bilhões de dólares por uma razão simples, a um tempo, e muito complexa, em outro.

A simplicidade é porque elas obtêm os dados de seus usuários fornecidos pelos próprios, do contrário não acessam a rede social. Dados incompletos não permitem que outros usuários interessados em determinado perfil localizem aquele que procuram. Complexo porque, depois de fornecidas as informações pessoais, mesmo sob a promessa de todos os fornecedores de redes sociais e aplicativos, o usuário não tem mais controle cobre o destino que será dado às suas informações pessoais, profissionais, financeiras e até aquela receita muito gostosa de batida de maracujá, tipo licor, que minha mãe, d. Neuza, fazia.

É aí que o recente escândalo envolvendo o Facebook, cujos dados de milhões de usuários dos Estados Unidos teriam sido repassados à coordenação da campanha eleitoral de Donald Trump e, utilizados de forma ilegal, concorreram para influenciar eleitores a eleger o atual presidente norte-americano, deve nos levar a refletir e descobrir que somos reféns daqueles que, hoje, têm mais informações sobre as pessoas do que mesmo governos.

Mas o leitor poderia argumentar que há garantias, as quais, se implementadas, podem dar maior segurança às informações disponibilizadas por usuários das redes sociais. Com certeza, como diria o meu amigo lá do Mercadão. O problema é que as empresas que oferecem redes sociais, software e aplicativos “grátis” vivem de quê? As que produzem e comercializam software obtêm renda da comercialização de seus produtos, mas e as redes sociais? O filé de seu faturamento vem da comercialização das informações contidas em seus servidores. Sim, seu nome, foto, data do nascimento, os livros, filmes, bebidas, comidas que você mais gosta e muito mais que você, com os próprios dedos, ali registrou. Esse tesouro é matéria-prima para campanhas publicit&a acute;rias em grande escala e com direcionamento quase perfeito.

É, a vida está mais cômoda e agradável, em compensação, os riscos aumentaram na mesma proporção dos dados que disponibilizamos na internet, inclusive em aplicativos financeiros e sites de vendas como Amazon e congêneres.

Acho que vou voltar ao tempo do telégrafo e do fax… e continuar a enfrentar aquelas filas quilométricas nos bancos.

Redes sociais perdem credibilidade

05 segunda-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

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confiança, digital, impresso, informação, mídia, opinião, rede social

Em meados de 2014, o Instituto Máquina da Pesquisa realizou a 4ª edição do estudo “Impacto das Mídias”, divulgado após as manifestações populares que aconteceram naquele ano, organizadas por meio das redes sociais. O estudo é voltado para aferir que tipos de mídia e veículos de informações são acessados com mais frequência por executivos de grandes empresas com o objetivo de obter informações que melhor os situem para a tomada de decisão.

jornais300

Conforme a metodologia utilizada na pesquisa, foram ouvidos 226 executivos de 137 empresas do país, as quais são responsáveis por R$ 433 bilhões em faturamento. Do universo de pessoas ouvidas, 96% acessam as redes sociais. A rede social mais acessada é o Facebook que detém 87% dos acessos feitos pelos executivos ouvidos.

A maioria dos entrevistados pelo Instituto Máquina da Pesquisa, 51%, veem a notícia como o gênero informativo mais confiável e 61% consideram que o nível da imprensa melhorou ou se manteve inalterado desde 2011, ano da pesquisa anterior e período a partir do qual as redes sociais se consolidaram no Brasil.

Conforme o estudo, apesar de se informarem pela internet, acompanhando as notícias veiculadas pela web, 49% asseguram que não abrem mão de ler jornais e revistas no formato tradicional, isto é, impressos.

A sondagem dos executivos, no entanto, também quis saber as expectativas, em 2014, sobre o ano de 2015 e os entrevistados, infelizmente, não se enganaram. Pelo menos 57% acreditavam, à época, que a economia iria piorar depois dos jogos da Copa do Mundo e das eleições. Não deu outra.

Quando indagados acerca do maior problema que o país enfrenta e que impede ou reduz o ímpeto de crescimento, a atávica corrupção brasileira foi citada por nada menos que 70% dos entrevistados e o Mensalão, assim como as 15 fases, até agora, da operação Lava-Jato estão aí para corroborar essa percepção.

Para aqueles que consideram as redes sociais meios superpoderosos para disseminar informações, no entanto, os resultados garimpados pelo estudo “Impacto das Mídias” põe um chega pra lá nesse tipo de expectativa, pelo menos entre executivos de grandes empresas a partir do nível de gerência/supervisão.

Se, por um lado, entre os tomadores de decisão, o uso de redes sociais está disseminado com a utilização diária por 61%, enquanto apenas 4% afirmaram não utilizá-las nunca, de outro, não dá para deixar de lado a constatação de que veículos impressos perdem terreno a cada estudo divulgado. Neste caso, o uso diário de jornais impressos para consumir informação é feito por 42%, enquanto 5% afirmaram nunca utilizá-los. Porém, a versão digital dos jornais é vista, diariamente, por 46% dos entrevistados.

Onde veículos impressos como jornais e revistas estão bem é na credibilidade. Se na 3ª edição da pesquisa, em 2011, 18,6% dos executivos viam as redes sociais com credibilidade, esse número caiu quase dois terços e agora apenas 7% ainda mantêm esse ponto de vista, enquanto os jornais impressos, na contramão na baixa da tiragem, passaram de 75,9%, que indicavam esse meio como confiável em 2011, para 81% na última pesquisa.

Como se vê, embora os impressos enfrentem dificuldades, não vai ser, por enquanto, as redes sociais que vão extingui-los. Mesmo assim, é oportuno lembrar do tema do 20º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, sobre os impressos: “Ou você muda. Ou mudam você”, e também da advertência do presidente do evento, Roberto Duailibi, para quem o crescimento dos meios digitais é incontrolável, assim como a queda dos meios impressos.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 28/07/2015

Smartphones e redes sociais, a democratização do poder

27 domingo jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Tags

celular, comunicação, democratização, facebook, fonte de informação, jornal, mídia, poder político, redação, rede social, smartphone, TV, twitter, youtube

Os telefones inteligentes, ou como prefere chamá-los a maioria dos usuários, os smartphones, estão realmente ganhando poder, ou melhor, dando poder a quem os utiliza, um contingente cada vez maior de pessoas, independente de sexo e classe social ou econômica.

Blogs Comerciais Redes Sociais

O poder dos smartphones, no entanto, deriva do esforço, às vezes solitário e sem qualquer remuneração, dos desenvolvedores de apps, as aplicações que fazem desses ‘telefones’ um instrumento de informação e desafio à ordem social vigente.

No Brasil, junho de 2013 é o marco, pelo menos regional no âmbito da América Latina, de como as mídias sociais, com o reforço dos telefones inteligentes, podem ser um instrumento de democratização do poder político, ou melhor, do poder do povo em relação àqueles que estão no poder e, nem por isso, conseguiram antecipar, prever que havia uma onda de resistência sendo gestada para mostrar o grau de insatisfação da população com os destinos do país.

No entanto, as redes sociais e os smartphones se associam aqui em Manaus e conseguem, dentro de um contexto militar, organizar uma greve de praças da Polícia Militar que, por falta de inteligência, tanto no sentido organizacional quanto lato sensu, deixaram de considerar a realidade e a rotularam de virtual, de movimento inexistente, e para usar uma expressão lá da terra do quase ex-senador Alfredo Nascimento, sem futuro. Deu no que deu: o governador teve que resolver uma parada que em princípio, não poderia existir na caserna.

Quer saber mais? A campanha eleitoral que se aproxima vai ser vencida na internet, nos celulares.

Mudaram os tempos, chegaram as novas tecnologias que colocam, literalmente, na mão de seus usuários o poder de questionar, de se organizar e, principalmente, fazer valer seus direitos. Aliás, o Brasil vive um momento no qual já não se fala mais nos deveres. Todo mundo só reconhece seus direitos, quantos aos deveres, ora, ora…

Voltando aos smartphones: não dá para viver sem eles. Ao mesmo tempo em que o usuário pode verificar como vai ser o clima, checar o trânsito no itinerário que vai fazer, ou, em um supermercado, prescindir das máquinas leitoras de códigos de barras, pode também fazer muito mais. É só querer e ter a app apropriada, geralmente obtida de graça.

Por exemplo, não são poucas as pessoas que usam o telefone para fotografar, filmar e denunciar infrações, crimes e omissões que as prejudicam. Pior: com as redes sociais aliadas aos smartphones, a notícia, o fato, a denúncia perdeu o dono. As empresas de comunicação já deixaram de ser o veículo único e exclusivo de disseminar a informação.

Os veículos que, digamos, se modernizaram, vão pela via que, até pouco tempo atrás era a contramão. Isto é, em vez de simplesmente buscarem dar informação a seus leitores, telespectadores, transformam esses agentes em fornecedores de informações, de reivindicações, de demandas sociais que devem ser atendidas pelo poder público ou, na grande maioria dos casos, por empresas, notadamente aquelas que prestam serviços públicos.

Não é à toa que, hoje, as empresas com os maiores índices de rejeição são, justamente – em todos os sentidos – as operadoras de telecomunicações, energia, água e esgoto. Isto é, concessionárias de serviços púbicos.

Quer saber mais? A campanha eleitoral que se aproxima vai ser vencida na internet, nos celulares. As propostas devem ser apresentadas ao eleitor e ele não vai esperar para ver isso em programa de TV, todo lindo, produzido, e, para não ofender, bem longe da realidade da vida das pessoas.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 06/05/2014

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