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Indústria cresce 7,5% e puxa PIB do Amazonas

15 sexta-feira nov 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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Amazonas, contas nacionais, IBGE, indústria, PIB, produto interno bruto, zona franca

Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quinta-feira, 14, na publicação Contas Nacionais, o Amazonas está entre os cinco estados que tiveram maior crescimento do produto interno bruto (PIB). Indústria cresceu 7,5% em 2017.

A variação positiva e acima da média do Brasil, se refere ao ano de 2017 em relação ao ano anterior, 2016. Conforme o ranking, o Amazonas ocupa a 5ª posição, com variação de 5,2% no volume de riquezas geradas no período, cujo valor atinge a cifra de R$ 93,20 bilhões.

A atividade industrial, alavancada pela Zona Franca de Manaus (ZFM), cresceu 7,5% no Amazonas. No período analisado, é o segundo maior crescimento entre os estados, ficando atrás, no País, apenas de Rondônia, onde a expansão desta atividade foi de 8,1%.

Enquanto a média de crescimento do País ficou em 3,1%, 18 unidades federativas apresentaram crescimento acima deste valor, entre as quais quatro acima da média do Amazonas: Mato Grosso; 12,1%; Piauí, 7,7%; Rondônia, 5,4% e Maranhão, 5,3%.

Outros nove estados tiveram queda em seus respectivos PIBs, com o Estado do Rio de Janeiro tendo a maior queda: -1,3% entre 2016 e 2017.

Em marcha lenta e desacelerando

13 segunda-feira maio 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, IBGE, indústria, Manaus, Pauo Guedes, PIB, PIM, queda, zona franca

Foto: Divulgação/Agecom

O produto interno bruto (PIB), que indica a riqueza gerada em um país ou Estado, tem dado indicações de que a economia tem perdido força ao longo desta quase metade do ano de 2019, e as instâncias onde isto tem acontecido abrange desde o próprio governo federal até o Fundo Monetário Internacional (FMI).

É esperado, que no dia 22, por exemplo, o relatório bimestral sobre o desempenho da economia brasileira a ser divulgado naquele data, reduza a expectativa do PIB para 2019. Até agora, o governo federal trabalha com a previsão de que a economia cresça 2,2%, mas esse valor deve cair para 1,5%, dizem os analistas.

A pesquisa semanal Focus, do Banco Central, também já vem reduzindo as estimativas de crescimento da economia para este exercício. Por ali, se há quatro semanas a expectativa era de que a economia brasileira crescesse 1,95%, caiu para 1,49% e, nesta semana, está mais baixa ainda: é de 1,45%.

Se as estimativas do PIB não conseguem resistir às tendências do mercado, ou mesmo às inseguranças, contradições e trocas de mensagens contraditórias entre membros do alto escalão do governo federal, as estatísticas vêm corroborar essa realidade: a economia está em marcha lenta e desacelerando.

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) sobre o mês de março, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também reflete essas perdas de produção na indústria com o agravante de atingir a maior economia do País.

Por ali, o Estado do Pará apresentou queda de produção na indústria de 11,3%, em março. São Paulo reduziu 1,3% no mesmo período, outros três estados, assim como a região Nordeste, tiveram redução na produção industrial superior a 5%, enquanto mais três estados, incluindo o Amazonas, também tiveram desempenho negativo.

A média nacional de redução na indústria, conforme o IBGE, ficou em -1,3%, no período entre março de 2019 e fevereiro de 2019. Neste comparativo se poderia dizer que o Amazonas até que teve um desempenho razoável ao baixar “apenas” 0,5%, conforme o estudo do IBGE.

O problema, no entanto, é que, em todos os outros três comparativos, a indústria da Zona Franca de Manaus, que constitui a maior parte do PIB do Estado, apresenta desempenho negativo, sendo o citado aquele que está menos ruim.

Assim, no comparativo entre março de 2019 com o mesmo mês de 2018, a perda na produção da indústria da ZFM chega a 10,8%; no acumulado do primeiro trimestre, cai pela metade, é de 5,1%, enquanto nos 12 meses o IBGE diz que a produção da indústria caiu 2,1%.

É evidente que tal desaceleração não se deve somente a fatores que envolvem o panorama político-econômico brasileiro, pesam aí, também, fatores e indecisões regionais e, principalmente, a ausência de ações que fortaleçam a Zona Franca de Manaus (ZFM).

Exemplo de tais fatores e indecisões é o fato de que, apesar de o calendário já avançar para meados de maio, até esta data a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) não realizou nenhuma reunião do Conselho de Administração (CAS), até por uma razão óbvia, e esta sim, influenciada por fator exógeno: o comando da Suframa só há pouco foi nomeado pelo governo federal.

Se a autarquia que tem como principal objetivo dar um norte à produção da indústria local, por meio dos incentivos que administra, está sob ataque cerrado do próprio governo federal, fica difícil – quase impossível – trazer novos investimentos para Manaus. Pior: quem já está instalado começa a pensar em outras possibilidades e até em transferir investimentos para outras regiões.

De repente, começa a tomar forma o fantasma anunciado por Paulo Guedes, de detonar a Zona Franca de Manaus. Se medidas efetivas não forem tomadas pelas lideranças do segmento industrial, parlamentares, Executivo e pela própria sociedade, a inércia do momento atual pode ser o início do fim, conforme já anunciou o ministro da Economia.

IBGE diz que desocupados são mais de 13 milhões

29 sexta-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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Brasil, desemprego, força de trabalho, IBGE, taxa de desocupados

Fonte: IBGE

A taxa de desocupação (12,4%) no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019 subiu 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (11,6%). Em relação ao trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (12,6%), o quadro foi de estabilidade.

A população desocupada (13,1 milhões) cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões). No confronto com igual trimestre de 2018, manteve-se a estabilidade.

A população ocupada (92,1 milhões) caiu -1,1% (menos 1,062 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e cresceu 1,1% (mais 1,036 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

A população fora da força de trabalho (65,7 milhões) é recorde da série histórica, com altas de 0,9% (mais 595 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 1,2% (mais 754 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

A taxa de subutilização da força de trabalho (24,6%) no trimestre encerrado em fevereiro de 2019 subiu 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,9%). No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,2%), ela subiu 0,4 p.p.

A população subutilizada (27,9 milhões) é recorde da série histórica, com alta de 3,3% (mais 901 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (27,0 milhões) e de 2,9% (mais 795 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) é recorde da série histórica, ficando estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e subindo 6,0% (mais 275 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.

O percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série, ficando estável em relação ao trimestre anterior e subindo 0,2 p.p. contra o mesmo trimestre móvel de 2018 (4,2%).

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Produção cai, mas emprego melhora na zona franca

31 sábado dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, crise, economia, IBGE, indústria, produção, zona franca

industriapim-02

Os números relativos ao mês de agosto deste ano referentes à produção industrial do Brasil compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que abrangem 14 regiões, ainda trazem más notícias para a maioria desses locais, uma vez que somente três apresentaram resultados positivos no mês de referência.

No geral, a estatística do IBGE revela que apenas os Estados da Bahia (+10,4%) e Pará (+1,2%), além da região Nordeste (+0,8%) apresentaram ganhos de produção no comparativo entre agosto de 2016 e o mês de julho anterior. Assim, o gráfico com esses desempenhos continua de ponta-cabeça, à exceção dos três já mencionados.

 

A média da produção industrial do país aferida em agosto ficou em -3,8%. No caso do Amazonas (-5,7%), apenas os Estados do Paraná (-8,0%) e Espírito Santo (-6,4%) apresentaram desempenho pior, assegurando o terceiro lugar entre as perdas na produção industrial.

Embora não sirva de consolo, é importante registrar que a locomotiva industrial brasileira, o Estado de São Paulo, ficou à frente do Amazonas com queda menor. Seu desempenho, em agosto, foi de -5,4%.

No entanto, se na produção industrial aferida pelo IBGE o saldo, para o Amazonas é desempenho negativo por três meses seguidos, de outro lado, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) tem boas notícias tanto para investidores quanto para trabalhadores, algo ainda bem difícil de se achar pelo país afora.

No que diz respeito aos investidores, os números relativos às aplicações efetivadas pelas organizações do Polo Industrial de Manaus (PIM) nos oito meses encerrados em agosto atingiram média mensal superior, aferida em dólares, à média obtida no exercício de 2015.

Se no ano passado, de acordo com os Indicadores de Desempenho do PIM, a média dos investimentos produtivos chegaram, no fim do ano, ao montante de US$ 8.077 bilhões de dólares, no período de janeiro a agosto deste ano já atingiram a média mensal de 8.134 bilhões, ou cerca de US$ 57 milhões acima da média do ano anterior.

É evidente que nem todos os segmentos com atuação no polo de indústrias incentivadas de Manaus estão ampliando seus investimentos, fato explicado pela (ainda) baixa demanda pelos produtos ali fabricados, porém, pelo menos nove setores estão com investimentos mais significativos neste ano, entre os quais duas rodas, termoplásticos, bebidas e químico.

Segmentos que puxam o faturamento do PIM, como eletroeletrônicos, incluído aí bens de informática, continuam com média de investimento inferior à obtida no exercício de 2015.

Por fim cabe registrar a sequência de dois meses seguidos nos quais as indústrias da Zona Franca de Manaus apresentaram número de admissões superior ao de demissões, fato que resultou, em agosto, na criação de cerca de 3 mil novos postos de trabalho.

Trabalhar para manter esse desempenho e obter do governo as condições necessárias para sair do fundo do poço é a opção tanto do setor privado quanto do público para tirar o país da crise.

 

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 11/10/2016

Recuperação à vista, mas cuidado

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

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Brasil, CNI, desempenho, economia, gastos do governo, IBGE, indústria

As análises econômicas relativas ao fechamento do primeiro semestre de 2016 começam a mostrar mudanças nas expectativas dos agentes econômicos à vista dos números que têm sido divulgados, tanto pelo governo, quanto por entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que dão indicações de melhorias no desempenho da atividade econômica, mesmo que de forma incipiente e ainda sem que essas mudanças possam ser consideradas como tendências a se consolidar a partir do segundo semestre.

Mais relevante ainda é que esse desempenho do mês de junho, agregado aos dos outros três meses anteriores, consolida ganhos positivos da ordem de 3,5% na produção industrial pelo país afora

É importante registrar, por exemplo, que a pesquisa sobre a produção industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de junho, já dá alguma destas pistas. Pelo estudo do IBGE, a produção industrial teve expansão de 1,1% na comparação com o desempenho do mês anterior, obviamente que não é um crescimento dos mais expressivos, mas quando se tem em mente que esta expansão é a quarta consecutiva contabilizada pelo instituto, o fato se torna relevante por implicar que a manutenção do crescimento, mesmo em pequena escala, pode se tornar tendência e deixar para trás o ambiente recessivo que o país tem vivido até agora.

Mais relevante ainda é que esse desempenho do mês de junho, agregado aos dos outros três meses anteriores, consolida ganhos positivos da ordem de 3,5% na produção industrial pelo país afora, embora não se possa deixar de lado que, mesmo assim, com esses resultados positivos nos últimos meses, a comparação com o mesmo período de 2015 registra perdas de produção de 6%. Como os ganhos ainda não deram para contrabalançar as perdas registradas na produção industrial, de acordo com o IBGE, o 2º trimestre de 2016 fechou com saldo negativo de 6,7%, enquanto o acumulado no primeiro semestre deste ano foi de -9,1%, ambos no comparativo com igual período de 2015.

Porém, se os números relativos ao desempenho do setor privado começam a dar sinais de recuperação e, neste caso, a indústria, o mesmo não pode ser dito em relação às medidas necessárias ao desengessamento da economia envolvendo o setor público. Por ali, ao contrário dos discursos de boa vontade no sentido de implementar mecanismos que deem maior transparência e controle aos gastos do governo, o que se vê é a contemporização do governo interino com o aumento dos dispêndios, principalmente aqueles voltados para o custeio do funcionalismo.

Dados do Ministério da Fazenda informam que, no período de 2012 a 2015, os gastos do governo federal com os quadros de servidores tiveram aumento de 36%, enquanto as demais despesas da administração pública cresceram, no mesmo período de quatro anos, mais 32%. O mais relevante nisto tudo é que, onde os recursos deveriam ter aportado em maior volume, por gerar a estrutura necessária ao crescimento econômico, isto não aconteceu. Assim, no que diz respeito aos investimentos da alçada do governo, os recursos decresceram 7% naqueles quatro anos.

Mas se o governo não faz sua parte, também existe aquela parcela de empresas que procuram o “jeitinho brasileiro” com a finalidade de reduzir seus custos, como atrasar o recolhimento de tributos e depois negociar o pagamento, obviamente com um bom desconto a favor de seus caixas e perdas de arrecadação aos cofres públicos que, com programas como o de recuperação fiscal, parcelamento especial e excepcional, além do Programa de Recuperação Fiscal da Crise, desde os anos 2000, deram um substancial acréscimo na arrecadação, mas, em contrapartida, incentivam o mau pagador e apenam quem paga seus compromissos com o fisco em dia.

A não ser que o governo mude realmente de postura, após a definição do impeachment de Dilma Rousseff, a recuperação vai ficar mais longe, mesmo estando quase à vista, como indicam os números da conjuntura econômica.

Publicado na edição de julho/2016 da revista PIM Amazônia

 

Maior PIB do Norte, Amazonas extermina mais de 30 mil vagas

07 quarta-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

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Amazonas, Brasil, crise, IBGE, PIB, renda per capita, suframa

O último estudo das Contas Regionais, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na sexta-feira, 20, e que analisa dados regionais do período de 2010 a 2013, traz boas notícias para o Estado Amazonas que ali aparece como terceira unidade da federação que mais cresceu no período.

dinheiro

Conforme o Contas Regionais, apenas o Amapá, cujo produto interno bruto (PIB) cresceu 18,3%, e o Mato Grosso, com expansão na geração de riquezas em 21,9%, no ano de 2013, ficaram à frente do Amazonas em relação ao desempenho do PIB, que aqui cresceu 17,3% no período.

A maior renda per capita da região Norte fica com o Amazonas, que, de acordo com o estudo do IBGE, em 2013 foi de R$ 21.873,65

No geral, a média do Brasil foi de 9,1% e o estudo do IBGE elenca, além dos três Estados já citados, mais 15 entes federativos que tiveram desempenho acima dessa média em relação ao PIB de 2013.

Os Estados de Minas Gerais, que têm participação de 9,2% no PIB brasileiro, Rio de Janeiro, com 11,8% e São Paulo com 32,1%, concentram 53,1% da riqueza nacional medida pelo estudo do IBGE, onde o Amazonas aparece com participação de 1,6%, mas aqueles Estados tiveram desempenho abaixo da média nacional.

Com PIB de R$ 292,34 bilhões em 2013, a geração de riqueza na região Norte se expandiu 3% e a renda per capita ficou situada em R$ 17.213,30. Dos sete Estados localizados no Norte, apenas três tiveram desempenho abaixo dessa média: Acre, Pará e Tocantins.

No caso do Pará, detentor do maior PIB da região, no montante de R$ 120,95 bilhões, é o 6º colocado, entre os sete Estados, na renda per capita que é de R$ 15.176,18. Nesse item, o Pará só fica atrás do Estado do Acre, onde a renda per capita é de R$ 14.733,50.

A maior renda per capita da região Norte fica com o Amazonas, que, de acordo com o estudo do IBGE, em 2013 foi de R$ 21.873,65. O segundo colocado é o Estado de Roraima, no montante de R$ 18.495,80. No entanto, a média brasileira da renda per capita é de R$ 26.445,72, logo, todos os sete Estados da região Norte têm desempenho abaixo desse valor. O PIB do Brasil, conforme o IBGE, é de R$ 5,32 trilhões.

Se na região, o Amazonas está razoavelmente bem situado, logo se vê que falta muito para que o Estado atinja o nível da média brasileira em termos de renda per capita, o que não está muito fácil na atual conjuntura de recessão, fato corroborado pelos números divulgados, também na sexta-feira, 20, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os números do Caged dão conta de que, nos últimos 12 meses fechado em outubro de 2015, o número de empregos eliminados no Amazonas atinge a cifra de 30.490. É quase um terço da mão de obra do Polo Industrial de Manaus (PIM). Só no período de janeiro a outubro deste ano, 24.974 postos foram eliminados, uma queda de  5,32%.

Os dados apurados pelo Caged no mês de outubro informam que a poda de vagas continua a acontecer. Naquele mês foram cortados 3.769 postos de trabalho, dos quais 2.147 no setor da indústria de transformação, o equivalente a 54% do total de vagas exterminadas no referido mês.

Para se ter uma ideia do tamanho do extermínio de postos de trabalho no Amazonas neste ano, basta saber que, em outubro de 2014, ainda conforme o Caged, a eliminação de vagas foi de 862 postos de trabalho.

Além da indústria, os outros setores mais afetados pelas consequências da crise que o país atravessa no momento foram a construção civil – perdeu 721 postos de trabalho – e serviços, com extermínio de 588 postos em outubro de 2015.

Como se vê, o fluxo de más notícias está longe de terminar, inclusive com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar ilegal a taxa de serviços administrativos cobrados pela Suframa. Se estava ruim, a tendência é piorar.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 24/11/2015

 

Internet e celular, preços altos e baixa qualidade

27 domingo jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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América Latina, Braisl, celular, custo, demanda, IBGE, internet, Manaus, minuto, preço

O Brasil, apesar de praticar as maiores tarifas no fornecimento do serviço de banda larga na América Latina, não apresenta o mesmo nível de qualidade, tanto no caso da internet quanto em serviços de telefonia celular. Na contramão de outros 16 países avaliados em pesquisa feita pela Associação Internacional de Companhias de Telecomunicação (GSMA), nos últimos anos, os preços por aqui cresceram, enquanto nos demais países da região a tendência foi de queda.

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Em duas, das três modalidades de serviços avaliadas pela pesquisa da GSMA, o Brasil teve aumento nos valores da tarifas cobradas. No caso dos serviços de modems, por exemplo, o preço praticado no país é de US$ 32, cerca de R$ 74. Esse valor é quase o dobro do valor médio cobrado nos demais países da região, em torno de US$ 15,60 (R$ 36).

O preço do pacote de banda larga para telefones celulares, com franquia de até 1 gigabyte é cobrado a US$ 24,70 (R$ 57) aqui e a média da região fica em US$ 14,44 (R$ 34).

Para se ter uma ideia da evolução dos preços praticados no Brasil em relação aos países latino-americanos, em 2010, o país tinha o serviço de banda larga para modems classificado como o 8º mais caro na região e ficava como 4º mais barato nos serviços para smartphones.

Desde então, nos países vizinhos, esse preço caiu cerca de 25%, enquanto o preço dos pacotes caíram cerca de 60%. Já no Brasil os serviços ficaram mais caros 28%, informa a pesquisa.

Esses preços demonstram que o país tem uma enorme demanda, com tendência ao crescimento, para utilizar os serviços de internet e telefonia celular. Com essa realidade e a atuação modesta, digamos assim, do órgão regulador, o usuário é que sai prejudicado ao bancar preços altos por serviços de baixa qualidade.

A demanda pelos serviços pode ser exemplificada pelos números exibidos em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (Pnad) voltada para internet, com base em dados de 2011.

No caso do Amazonas, de um universo de 894 domicílios pesquisados pelo IBGE, 281 têm computadores e, destes, 208 (74%) utilizam serviço de internet. No entanto a existência e a utilização de telefones celulares é mais massiva. Os domicílios com telefones fixos, naquele universo, é de 193, enquanto os celulares têm participação de 715.

A Pnad-Internet do IBGE também informa que, no Amazonas, 71% dos domicílios têm rádio e 91,5% possuem TV.

É interessante a informação de que, no Brasil, a série numérica da pesquisa desde 2005, demonstra a tendência de crescimento na utilização dos serviços de internet, passando de 20,9%, em 2005, das pessoas com mais de 10 anos de idade que o utilizam, para 46,5% em 2011. No Amazonas, em 2005, eram 10,5%, em 2011 passou para 37,3%.

Com tal crescimento da demanda pode ser explicado o aumento do preço. O que não pode ser explicado, a baixa qualidade, fica por conta da atuação do órgão regulador.

 Publicação no Jornal do Commercio, ed. 29/04/2014

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