• Inflação cai e combustível aumenta tributação
  • Sobre o autor

Textos & Economia

~ Artigos e crônicas

Textos & Economia

Arquivos da Tag: crescimento

Ano Novo com otimismo

07 terça-feira jan 2020

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

≈ Deixe um comentário

Tags

Amazonas, crescimento, déficit público, economia, PIB, reforma tributária, saúde, zona franca

Dizem os críticos que a crise persiste pelo País afora, em que pese algumas estatísticas indicando o contrário, embora, diga-se, não se possa afirmar, de maneira ampla, que a economia vá mesmo empinar em vez de ser um outro voo da galinha, como já vimos nos dois últimos anos.

Se lá pelo Planalto a queda do desemprego, mesmo que pequena, já é contabilizada como melhoria originada pelas políticas econômicas do atual governo, por outro lado, a oposição, que torce pelo “quanto pior, melhor”, se nega a reconhecer, por exemplo, que a queda pela metade do déficit previsto nas contas do Governo Federal para 2019, é um fato digno de ser celebrado.

Na capital do Amazonas, onde o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa existir  produto interno bruto (PIB) de R$ 73,20 bilhões, a resistência contra os incentivos garantidos pela Constituição Federal à Zona Franca de Manaus (ZFM) se mantêm na ordem do dia, como o mais recente caso bem ilustra.

Desta vez foi a economista Zeina Latif, que já esteve por aqui e, inclusive, participou de evento na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). Executiva da XP investimentos, pode-se afirmar que Zeina é uma formadora de opinião qualificada até pelo alto nicho onde suas opiniões são veiculadas.

Desta vez disse que os incentivos da ZFM são uma ‘distorção’. O texto, publicado no jornal O Estado São Paulo, do dia 29 de dezembro último, analisa a situação tributário no Brasil, onde se paga muito imposto sem que exista o retorno em serviços públicos ao cidadão. No caso da economista da XP, lhe falta informação, como por exemplo, o estudo da Fundação Getulio Vargas onde os impactos da ZFM são registrados.

No entanto, uma outra distorção que parece ser mais grave é o tempo de resposta, quando existe, das autoridades do Amazonas, incluindo os parlamentares de todos os três níveis. Por esse ângulo, apesar de se dizerem sempre de prontidão para eventuais ataques ao modelo, a resposta veio de poucos e com atraso. 

Assim, considerando que neste ano deve ser aprovada a reforma tributária no Congresso Nacional, a ausência de sintonia das autoridades com a mídia em relação à Zona Franca de Manaus é mais um obstáculo a ser enfrentado, em que pese as posições estratégicas ocupadas por parlamentares do Amazonas no Congresso.

Mesmo assim, ao que parece, a ZFM está caminhando para frente como pode indicar a publicidade de duas páginas veiculada na revista Veja do último fim de semana. A peça publicitária promove a realização da fesPIM, neste ano. No entanto, a publicidade apenas informa a realização do evento, sem maiores informações sobre quando e onde vai acontecer.

Deve ser estratégia de marketing, a qual, por outro lado, dificulta o planejamento das empresas que irão participar do evento, e que envolve custos.

Se o Polo Industrial de Manaus (PIM) já trata de se promover pelo Brasil, no Amazonas a crise na saúde persiste e as declarações do governador Wilson Lima tentam mostrar seu empenho em melhorar o atendimento nessa área.

Como as finanças do Estado já estão em melhor situação, conforme o governo propala aos quatro ventos, com arrecadação maior e orçamento superior a R$ 18 bilhões neste ano, é esperar – e cobrar – para que tais melhorias cheguem ao amazonense o mais cedo possível, afinal, se a saúde está na UTI, imagine o povo.

Mas tudo é Ano Novo, ainda, e as expectativas para variar, são, como devem ser, otimistas tanto nas instâncias governamentais como no setor privado, com análises que, grosso modo, passam a ideia de que, desta vez, a economia vai crescer. 

Um fator importante para que isto venha a acontecer, ou se mantenha, é, por exemplo, fazer uma reforma tributária que nivele o Brasil a países com perfil menos burocrático na área fiscal, já que, como se sabe, esta reforma em andamento não vem para reduzir a carga tributária. Se pelo menos reduzir os custos de se recolher tributos no Brasil já é um bom começo.

PIM tem panorâmica positiva

31 terça-feira jul 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

≈ Deixe um comentário

Tags

Amazonas, crescimento, faturamento, insumos, Manaus, zona franca

Após quatro meses sem divulgar os dados de desempenho das indústrias incentivadas, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) publicou os Indicadores do Polo Industrial de Manaus (PIM). O documento acumula os números relativos aos quatro meses até abril de 2018. Em março, a Suframa divulgara os dados referentes ao mês de janeiro deste ano e, desde lá, só agora os atualizou. De modo geral, pode-se afirmar que o PIM está se recuperando, apesar do baixo impacto na contratação de pessoal.

O comparativo do desempenho entre o acumulado até abril de 2018 com o mesmo período do ano passado revela dados positivos nos principais indicadores conectados á indústria incentivada de Manaus, como bem confirma a aquisição de insumos, a qual passou de 3.62 bilhões de dólares em 2017, para 4.74 bilhões de dólares neste ano, registrando expansão superior a 30%. Esse fato oferece a percepção de aquecimento na atividade industrial.

 A média dos investimentos produtivos no PIM, em 2017, foi de 9.02 bilhões de dólares, enquanto em 2018, conforme os Indicadores de abril, chegou a 9.44 bilhões de dólares, superando a marca dos 4%, até abril

As importações do PIM cresceram de 2.24 bilhões de dólares, nos quatro primeiros meses do ano passado, para 3.12 bilhões de dólares neste ano, com crescimento de 39%. As exportações também obtiveram expansão de dois dígitos, ultrapassando a casa dos 20% no período sob análise, quando atingiu 168 milhões de dólares, em face dos 139 milhões de dólares no mesmo período do exercício anterior.

Indicador mais visado, a expansão do faturamento no primeiro quadrimestre deste ano está, também, na casa dos dois dígitos e passou de 7.91 bilhões de dólares, para 9.13 bilhões de dólares, marcando crescimento superior a 15%, aferido pela moeda norte-americana.

No que diz respeito ao desempenho dos investimentos produtivos efetivados pelas organizações com operações fabris no Polo Industrial de Manaus, embora esse indicador esteja na casa de apenas um dígito, sua performance é positiva. A média, em 2017, foi de 9.02 bilhões de dólares, enquanto em 2018, conforme os Indicadores de abril, chegou a 9.44 bilhões de dólares, superando a marca dos 4%, até abril.

Ainda sobre os investimentos no PIM, o setor de eletroeletrônicos mantém a dianteira com média de 2.67 bilhões de dólares, em 2018, ante 2.53 bilhões de dólares no ano anterior, apresentando expansão superior a 5%. O segmento seguinte é o de termoplástico, cujas alocações passaram de 1.50 bilhão de dólares, em 2017, para a média de 1.60 bilhão de dólares neste ano, registrando expansão superior a 6%

Os investimentos no segmento de duas rodas, terceiro maior do PIM, caíram de 1.59 bilhão de dólares, em 2017, para 1.54 bilhão de dólares neste exercício, registrando baixa de 3,15%. Mesmo assim, o setor está entre aqueles que ampliaram a produção de bens, ao montar mais de 350 mil unidades, até abril deste ano, e faturar 306 milhões de dólares, contra os 269 milhões de dólares no mesmo período de 2017. A expansão das vendas chegou a quase 14%.

Em 2018, também houve expansão dos dispêndios das indústrias com salários, encargos e benefícios (SEB). Assim, da média mensal de 135.79 milhões de dólares em 2017, as organizações chegaram 136.39 milhões de dólares, conforme os dados de abril. Esse volume teve incremento de 0,44% na comparação com o ano anterior.

A média de colaboradores com vínculo formal no polo industrial passou de 78.900, em 2017, para 79.505 neste ano, com expansão 0,77%. No entanto, a média dos dispêndios com SEB teve uma ligeira baixa de 0,32%, ao passar de 1,721.10 dólares, no ano passado, para 1,715.55 dólares, neste exercício.

A recuperação do PIM está em andamento, mas a conjuntura política consegue atrapalhar a atividade da economia, também dependente de fatores externos, como a guerra comercial movida pelos Estados Unidos contra parceiros e aliados. Deve sobrar para as bandas daqui, também.

Cenários desvirtuados

10 terça-feira jul 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

≈ Deixe um comentário

Tags

Amazônia, Amazonas, crescimento, infraestrutura, políticas públicas, zona franca

02-IMG_5293

Uma das premissas para se trabalhar com planejamento é a possibilidade de acompanhar o desenrolar das atividades projetadas a fim de, caso necessário, fazer mudanças que coloquem a atividade, a ação, o negócio ou mesmo o desenvolvimento de uma cidade, estado ou país em harmonia com as metas fixadas, a fim de que os recursos, sempre escassos, possam ser utilizados de forma a proporcionar o melhor benefício possível.

No início do século 21, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), como era denominado o atual Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), publicou um trabalho que contemplava a Amazônia com diagnóstico sobre a conjuntura regional e oferecia a perspectiva de que a região poderia, a partir do ano 2000, atingir um dos cenários projetados ao fim da segunda década do milênio.

O primeiro cenário, batizado como de “Desenvolvimento Sustentável”, previa uma Amazônia “próspera, fortemente integrada e com intenso comércio com o resto do País e exportações ampliadas para o mundo.” A realização desse cenário considerava o protagonismo a ser exercido pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), uma vez que esse dinamismo seria suportado pela produção de bens de consumo, equipamentos e componentes microeletrônicos, de informática e telefonia. Assim, o desenvolvimento da região estaria interiorizado, criando postos de trabalho e alavancando os indicadores sociais.

O cenário seguinte é o de “Desenvolvimento Regional e Qualidade de Vida”, onde sobressairiam atividades novas como a bioindústria, combinados, por exemplo, com a de equipamentos e componentes microeletrônicos, além da ampliação de setores tradicionais como a indústria de bens de consumo duráveis e não-duráveis, com os mesmos resultados já listados no primeiro cenário.

“Crescimento e Degradação Ambiental” é um cenário menos otimista e a Amazônia aí é vista como região de crescimento médio e os segmentos com melhores retornos são a indústria de eletro-intensivos, metal-mecânica, agropecuária, agroindústria, beneficiamento de madeira e turismo. O desempenho da região, nesse cenário, não consegue eliminar a pobreza, além de um alto custo quanto ao meio ambiente, degradado com a utilização de tecnologias inapropriadas.

O quarto e último cenário, “Estagnação e Pobreza”, já dá bem a medida do que poderia acontecer com uma Amazônia que se manteria com a exportação de produtos derivados de recursos naturais renováveis e não-renováveis. “O espaço regional”, diz o estudo, “é desarticulado e as atividades dinâmicas são concentradas em poucos polos.” Resultado: pobreza e meio ambiente degradado.

O enunciado acima é parte do estudo Macrocenários da Amazônia 2000-2020 e oferece uma boa base para refletirmos acerca do que é e o que pode vir a ser a Amazônia, além de incluir o Polo Industrial de Manaus como uma das forças necessárias para o crescimento e desenvolvimento regional, fato que reforça a percepção do modelo Zona Franca de Manaus como fator primordial no crescimento do Amazonas e das outras regiões sob a jurisdição da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

No entanto, a integração da Amazônia ao resto do país ainda deixa muito a desejar e, no caso do Amazonas, e particularmente de Manaus, pela importância de seu parque industrial, a situação é mais precária sem ter por onde se abastecer ou escoar os produtos made in ZFM por via terrestre. Em um país que lá atrás, meados do século 20, fez a opção de privilegiar o modal rodoviário, a capital do Amazonas está isolada dos grandes centros consumidores do país, com as consequências drásticas daí advindas.

Voltando ao que dizíamos sobre a necessidade de planejar, pode-se afirmar que as poucas políticas públicas voltadas para dotar o país da infraestrutura necessária para dar suporte ao crescimento da economia são deixadas pelo caminho ao gosto do administrador público de plantão e para desgosto da sociedade. Sem isso, o país parar, como os caminhoneiros fizeram no último mês de maio, é apenas uma das muitas mazelas que devem ser enfrentadas.

Mulheres a menos e jovens a mais

13 quarta-feira ago 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

≈ Deixe um comentário

Tags

Amazonas, crescimento, densidade demográfica, educação, faixa etária, governo, jovem, mulher, população, prioridade, saúde

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já há algum tempo mantém em seu site uma aplicação similar ao Impostômetro. Se este mostra ao brasileiro quanto ele paga de tributos a todo momento, o software do IBGE calcula o crescimento da população brasileira e projeta diversas situações para o futuro.

De acordo com o site do IBGE, no dia 6 de julho, a estimativa era de que o Brasil tinha 202,8 milhões de habitantes e, a cada 18 segundos, informa a aplicação, nasce um brasileiro. No Amazonas, com população de 3,87 milhões, são necessários  oito minutos para vir à luz mais um amazonense, em que pesem as taxas de crescimento, já que a do Amazonas é mais que o dobro, 1,73, que a média brasileira de 0,86.

Dos dados elencados pelo IBGE fica claro que o contingente jovem da população do Amazonas deveria estar à frente nas prioridades que governos do Estado e dos municípios deveriam dar a este segmento

Um dado do IBGE, no entanto, desfaz a crença de que no Amazonas existem mais mulheres do que homens. Contrariando a média brasileira, que em 2000 apresentava 49,68% de homens contra 50,32% de mulheres, por aqui a equação populacional se invertia naquele ano com 50,72% de homens, contra 49,28% de mulheres.

Os números exibidos pela aplicação do IBGE para 2014 demonstram uma tendência, ainda que pequena, de manter equilíbrio entre homens e mulheres indicando, no Brasil, a existência 49,40% de homens contra 50,60% de mulheres, enquanto no Amazonas caiu para 50,52% de homens e 49,48% de mulheres.

Outro dado que chama a atenção é a concentração da população do Amazonas na faixa etária de 10 a 14 anos. Se em 2000 o Brasil concentrava 30,04% da população nessa faixa etária, no Amazonas o mesmo estrato populacional era de 39,35%. Em 2014, a concentração nesta faixa caiu para 23,66% da população brasileira, enquanto no Amazonas baixou para 31,96%.

Com isto se estreitou a diferença na concentração de pessoas na faixa de 10 a 14 anos entre o Brasil, no geral, e no Amazonas, tanto é assim que essa diferença, no ano 2000, era de 9,31 pontos percentuais e em 2014 cai para 8,30 pontos.

O comparativo entre a população brasileira e a do Amazonas, em particular, para quatro faixas etárias entre 15 e 34 anos demonstra que o percentual do Brasil só começa a ser maior do que o do Amazonas a partir da faixa de 30 anos, tanto na população masculina quanto na feminina, conforme é explicitado a seguir:

       Amazonas                       Brasil

                                  Homens   Mulheres   Homens   Mulheres   

15 a 19 anos

5,37%

5,25%

4,33%

4,20%

20 a 24 anos

4,90%

4,79%

4,30%

4,21%

25 a 29 anos

4,51%

4,45%

4,38%

4,34%

30 a 34 anos

4,20%

4,19%

4,27%

4,28%

Dos dados elencados pelo IBGE fica claro que o contingente jovem da população do Amazonas deveria estar à frente nas prioridades que governos do Estado e dos municípios deveriam dar a este segmento. Tais prioridades passam, necessariamente, pela saúde e pela educação, ambas bem maltratadas desde há muito por quem vem administrando o Estado há pelo menos três décadas, embora não se possa negar alguma melhoria.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 15/07/2014

Nem túnel, quanto mais luz

16 quinta-feira jan 2014

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

≈ Deixe um comentário

Tags

competitividade, crescimento, desenvolvimento, desoneração, exportação, impostos, poder público, produtividade, reforma tributária, tema

Eustáquio Libório

Documento publicado em 1998 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), à época sob a direção de Fernando Bezerra, a “Cartilha da Reforma Tributária” é o tipo de texto que espelha a caducidade dos problemas enfrentados pelo Brasil e a ausência, ou quase, de medidas inovadoras que venham contornar dificuldades e oferecer ambiente propício aos negócios e mesmo ao crescimento e desenvolvimento do país.

Há 15 anos, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso iniciava seu segundo mandato e o ex-presidente Lula era apenas um postulante à cadeira presidencial, as lideranças da indústria já colocavam na mesa de discussão os mesmos temas que, uma década e meia e três presidentes depois, infelizmente continuam atuais e, pior, a emperrar o crescimento econômico do Brasil.

A reforma tributária pela qual se batia e ainda se bate a CNI apontava a necessidade de tornar o assunto um tema prioritário no país, principalmente no Congresso Nacional, sob pena, lembrava a CNI, de amplificar efeitos perniciosos em relação à produção e à criação de empregos. É uma visão que, com perdão do trocadilho, envolve, ao compará-la com a atualidade, uma sensação de déjà vu.

O apelo da indústria, então, passava por medidas que alterassem o modelo tributário brasileiro com a finalidade de adequá-lo às novas características da economia nacional que se firmava com maior participação no mercado global e estava fortalecida por um ambiente estável e com inflação em níveis de país civilizado.

A desatualização do sistema tributário brasileiro então, como agora, dificultava a competição com parceiros internacionais por não estar alinhado à necessidade de oferecer condições de competitividade às empresas brasileiras de forma a capacitá-las e lhes oferecer, do ponto de vista tributário, igualdade de condições com produtores domésticos e estrangeiros.

Entre as medidas a serem implementadas na reforma tributária estavam (?) elencadas a completa desoneração das exportações, dos investimentos e da produção, a eliminação da cumulatividade dos impostos, a redução do número de tributos, simplificação e transparência do sistema, além da ampliação da base de arrecadação com melhor distribuição da carga tributária.

Se na administração FHC houve algum progresso no que diz respeito à reforma tributária, as administrações petistas dos últimos dez anos não fizeram por onde a vertente que levaria o país a maior desenvolvimento pudesse ser aplainada.

Na administração Dilma Rousseff o que se viu foram arranjos casuísticos como o financiamento subsidiado a empresas eleitas pelo próprio governo para receber verbas via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquanto a desoneração pretendida pelos empresários se limitou a determinados segmentos, como o automotivo, entre outros, que se beneficiaram da boa vontade governamental, mesmo assim com iniciativas pontuais.

No que diz respeito à produtividade e à competitividade não se pode falar de avanços, muito menos quando esse fator depende do poder público. Em outras palavras, o país continua andando de lado e sem nenhuma luz, ou talvez nem mesmo um túnel de saída.

Eustáquio Libório é jornalista

E-mail: liborio.eus@uol.com.br

Publicado na revista PIM, nº 43, ed. outubro/2013

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • outubro 2022
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • março 2016
  • maio 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Artigo
  • Crônica
  • Notícia
  • Sem categoria
  • Textos & Economia

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Blog no WordPress.com.

  • Seguir Seguindo
    • Textos & Economia
    • Junte-se a 43 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • Textos & Economia
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...